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Mídia: União Europeia pode atrasar embargo do petróleo da Rússia após protestos da Hungria

© AFP 2023 / Natalia KolesnikovaLogotipo da empresa estatal russa Gazprom em posto de gasolina de Moscou, Rússia, 11 de maio de 2022
Logotipo da empresa estatal russa Gazprom em posto de gasolina de Moscou, Rússia, 11 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 13.05.2022
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Segundo a agência norte-americana Bloomberg, a proibição do petróleo russo está ganhando apoio na União Europeia em meio às dificuldades da Hungria de deixar de importar o hidrocarboneto a curto prazo.
Vários Estados-membros da União Europeia (UE) planejam adiar a provisão de proibir as importações de petróleo russo para aprovar as outras futuras sanções do bloco contra a Rússia, escreve na sexta-feira (13) a agência norte-americana Bloomberg.
As fontes diplomáticas citadas pela Bloomberg indicam que apesar de os países europeus esperarem chegar na segunda-feira (16) a um acordo sobre a sexta rodada de sanções antirrussas em meio à operação especial da Rússia na Ucrânia, a ideia de atrasar o embargo está ganhando apoio. Ao mesmo tempo, vários Estados-membros estariam temendo que a exclusão dessa medida, mesmo parcial, seria um sinal de fraqueza.
Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, tem recusado apoiar o fim das importações petrolíferas, descrevendo os resultados dessa ação como uma "bomba atômica" na economia do país. Na quarta-feira (11), Budapeste disse que apoiaria um embargo apenas se as importações por oleodutos fossem excluídas das novas sanções planejadas. Orbán defendeu uma cúpula de líderes da UE sobre o assunto, sendo que a próxima será no final de maio, relata a agência.
Petroleiro (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 10.05.2022
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Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, marcou uma chamada de vídeo com Orbán e outros líderes regionais para esta semana, mas ela foi adiada e ainda não tem nova data marcada.
A Hungria, assim como a Eslováquia, recebeu recentemente uma proposta de adiar o embargo petrolífero até o final de 2024, enquanto à República Tcheca foi sugerido que o fizesse até meados desse ano.
As novas sanções da UE precisam de apoio de todos os 27 Estados-membros, e preveem, além de um embargo petrolífero, cortar mais três bancos russos do sistema SWIFT, proibir a prestação de serviços de consultoria e relações públicas a empresas russas, e outras medidas.
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