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Estudo revela causa da maior extinção de todos os tempos da Terra
Estudo revela causa da maior extinção de todos os tempos da Terra
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A teoria aceita do catastrófico aquecimento global entre 256 e 252 milhões de anos atrás é que foi provocado por uma série de erupções vulcânicas, mas os... 14.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-14T11:24-0300
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Os cientistas afirmam ter descoberto a causa do aquecimento global entre 256 e 252 milhões de anos atrás, no que é hoje a costa leste da Austrália, segundo cientistas, que publicaram na segunda-feira (9) um artigo no portal The Conversation.A comunidade científica já estava ciente de que o evento de extinção foi causado pelo aquecimento do planeta, mas não tinha a certeza do que o causou. A teoria predominante era de erupções vulcânicas no que é hoje a Sibéria, mas há evidências de que a Terra já havia aquecido 6-8 ºC quando os vulcões siberianos começaram a expelir magma durante dois milhões de anos.Na região da Nova Inglaterra, em Nova Gales do Sul, Austrália, foram descobertas provas de que um enorme supervulcão, semelhante aos encontrados no Parque Yellowstone, EUA, e Taupo, Nova Zelândia, lançou 150.000 km3 de gases de efeito estufa na atmosfera, enchendo-a e cobrindo toda a costa leste da Austrália com cinzas que teriam medido metros de espessura em alguns lugares. Os resultados do estudo foram publicados na revista Nature.Em comparação, a erupção do Monte Vesúvio em 79 a.C., que cobriu a cidade romana de Pompeia de cinzas, emitiu apenas 3-4 km3 de material vulcânico. Já em 1980, a erupção do Monte St. Helen's, nos EUA, matou 57 pessoas, e é a erupção mais mortal da história do país, emitindo apenas 1 km3 de material vulcânico.Os cientistas acreditam que os vulcões siberianos que se seguiram agravaram o desastre que os vulcões na Austrália já tinham começado.Embora o evento de extinção que matou os dinossauros no final do período Jurássico, há 65 milhões de anos, seja o mais famoso, a extinção que aconteceu entre 256 e 252 milhões de anos atrás, conhecida como a extinção do Permiano-Triássico, foi muito pior e quase acabou completamente com a vida no planeta.As temperaturas da Terra continuaram subindo, aumentando 10 ºC em terra e 8 ºC na superfície do oceano. Isso matou quase todas as árvores existentes e eliminou 95% da vida marinha e 70% das espécies terrestres. O único reino não-microbiológico que não foi afetado foi o dos fungos, que prosperaram com a matéria orgânica morta deixada pelas plantas e animais, que morriam em grande número.
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Estudo revela causa da maior extinção de todos os tempos da Terra
A teoria aceita do catastrófico aquecimento global entre 256 e 252 milhões de anos atrás é que foi provocado por uma série de erupções vulcânicas, mas os pesquisadores agora adicionaram uma nova razão que teria provocado o evento.
Os cientistas afirmam ter descoberto a causa do aquecimento global entre 256 e 252 milhões de anos atrás, no que é hoje a costa leste da Austrália, segundo cientistas, que
publicaram na segunda-feira (9) um artigo no portal The Conversation.
A comunidade científica já estava ciente de que o evento de extinção foi causado pelo aquecimento do planeta, mas não tinha a certeza do que o causou.
A teoria predominante era de erupções vulcânicas no que é hoje a Sibéria, mas há evidências de que
a Terra já havia aquecido 6-8 ºC quando os vulcões siberianos começaram a expelir magma durante dois milhões de anos.
Na região da Nova Inglaterra, em Nova Gales do Sul, Austrália, foram descobertas provas de que um enorme supervulcão, semelhante aos encontrados no Parque Yellowstone, EUA, e Taupo, Nova Zelândia, lançou 150.000 km
3 de gases de efeito estufa na atmosfera, enchendo-a e cobrindo toda a costa leste da Austrália com cinzas que teriam medido metros de espessura em alguns lugares. Os resultados do estudo foram
publicados na revista Nature.
17 de dezembro 2021, 09:53
Em comparação,
a erupção do Monte Vesúvio em 79 a.C., que cobriu a cidade romana de Pompeia de cinzas,
emitiu apenas 3-4 km3 de material vulcânico. Já em 1980, a erupção do Monte St. Helen's, nos EUA, matou 57 pessoas, e é a erupção mais mortal da história do país, emitindo apenas 1 km
3 de material vulcânico.
Os cientistas acreditam que os vulcões siberianos que se seguiram agravaram o desastre que os vulcões na Austrália já tinham começado.
Embora o evento de extinção
que matou os dinossauros no final do período Jurássico, há 65 milhões de anos, seja o mais famoso, a extinção que aconteceu entre 256 e 252 milhões de anos atrás, conhecida como a extinção do Permiano-Triássico, foi muito pior e quase acabou completamente com a vida no planeta.
As temperaturas da Terra continuaram subindo, aumentando 10 ºC em terra e 8 ºC na superfície do oceano. Isso matou quase todas as árvores existentes e eliminou 95% da vida marinha e 70% das espécies terrestres. O único reino não-microbiológico que não foi afetado foi o dos fungos, que prosperaram com a matéria orgânica morta deixada pelas plantas e animais, que morriam em grande número.