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Helsinque comenta possibilidade de implantar armas nucleares da OTAN: 'Proibido pela lei'
Helsinque comenta possibilidade de implantar armas nucleares da OTAN: 'Proibido pela lei'
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A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, disse que o ingresso de sua nação à OTAN não prevê a obrigação de implementar bases militares ou armas nucleares... 19.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-19T11:46-0300
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A primeira-ministra foi perguntada pelo Corriere della Sera se Helsinque exclui a possibilidade de instalar bases permanentes da OTAN ou armas nucleares no seu território após a adesão ao bloco. A Finlândia e a Suécia apresentaram oficialmente suas candidaturas para serem membros da aliança.O partido governista da Suécia deixou claro na semana passada que vai resistir caso seja pedido ao país para abrigar armas nucleares ou bases militares estrangeiras. A Finlândia, observou o jornal italiano, não assumiu um compromisso semelhante e pediu a Marin para comentar.A ministra finlandesa afirmou que sua nação espera que ser parte da Aliança Atlântica garantiria que a guerra não chegaria a seu território, rotulando a Rússia de "grande vizinho agressivo". Acrescentou ainda que o país escandinavo acredita que a Rússia não retaliará contra ele por se juntar ao bloco liderado pelos EUA."Nosso presidente [Sauli] Niinisto discutiu o assunto com o presidente [Vladimir] Putin e sua reação foi supreendentemente bastante calma. Portanto, esperamos que não haja qualquer ação do lado russo. Mas se houver alguma, estamos bem preparados para enfrentar diferentes situações, incluindo ataques cibernéticos ou híbridos", constatou Sanna Marin.A Finlândia quebrou sua tradição de neutralidade e se candidatou à OTAN, citando o ataque da Rússia contra a Ucrânia. Moscou disse que a adesão comprometeria a posição da Finlândia como mediadora, mas Marin espera que não seja o caso.
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Helsinque comenta possibilidade de implantar armas nucleares da OTAN: 'Proibido pela lei'
A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, disse que o ingresso de sua nação à OTAN não prevê a obrigação de implementar bases militares ou armas nucleares da aliança. A ideia nem é discutida, confirmou ela a um jornal italiano durante visita de trabalho a Roma na quarta-feira (18).
A primeira-ministra foi
perguntada pelo Corriere della Sera se Helsinque exclui
a possibilidade de instalar bases permanentes da OTAN ou armas nucleares no seu território após a adesão ao bloco. A Finlândia e a Suécia apresentaram oficialmente suas candidaturas para serem membros da aliança.
O partido governista da Suécia deixou claro na semana passada que vai resistir caso seja pedido ao país para abrigar armas nucleares ou bases militares estrangeiras. A Finlândia, observou o jornal italiano, não assumiu um compromisso semelhante e pediu a Marin para comentar.
"Ninguém está nos forçando a receber
armas nucleares ou bases se nós não quisermos", disse ela, acrescentando que em ambos os casos a decisão caberia à Finlândia.
"Temos uma lei na Finlândia que proíbe a implementação de armas nucleares no nosso território. Então, acho que o assunto está fora da mesa", continuou. "Não há interesse em implantar armas nucleares ou abrir bases na Finlândia."
A ministra finlandesa afirmou que sua nação espera que ser
parte da Aliança Atlântica garantiria que a guerra não chegaria a seu território, rotulando a Rússia de "grande vizinho agressivo". Acrescentou ainda que o país escandinavo acredita que a Rússia não retaliará contra ele por se juntar ao bloco liderado pelos EUA.
"Nosso presidente [Sauli] Niinisto discutiu o assunto com o presidente [Vladimir] Putin e sua reação foi supreendentemente bastante calma. Portanto, esperamos que não haja qualquer ação do lado russo. Mas se houver alguma, estamos bem preparados para enfrentar diferentes situações, incluindo ataques cibernéticos ou híbridos", constatou Sanna Marin.
A Finlândia quebrou
sua tradição de neutralidade e se candidatou à OTAN, citando o ataque da Rússia contra a Ucrânia. Moscou disse que a adesão comprometeria a posição da Finlândia como mediadora, mas Marin espera que não seja o caso.
"Queremos continuar sendo um mediador honesto, garantindo que o diálogo continua. Na verdade, vemos a candidatura à OTAN como um ato de paz, não de guerra", resumiu ela.