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Israel não investigará assassinato de jornalista da Al Jazeera
Israel não investigará assassinato de jornalista da Al Jazeera
Sputnik Brasil
As Forças de Defesa de Israel (FDI) não abrirão uma investigação criminal sobre a morte da jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh. 19.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-19T21:04-0300
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A Divisão de Investigação Criminal da Polícia Militar de Israel acredita que uma investigação que trata soldados israelenses como suspeitos levará a uma cisão social dentro da sociedade israelense, informou o Jerusalem Post nesta quinta-feira (19)."Tendo em vista a natureza da atividade operacional, que incluiu intensos combates e extensas trocas de tiros, decidiu-se que não havia necessidade de abrir um inquérito", diz uma nota emitida pelas FDI. A jornalista foi morta por um soldado israelense na semana passada, de acordo com testemunhas e colegas que estavam presentes quando ela foi baleada. Ela cobria uma violenta manifestação na cidade de Jenin, na Cisjordânia.Em resposta ao relatório, a família de Abu Akleh disse que não ficou surpresa com o fato de os militares israelenses potencialmente não investigarem sua morte.Em sua defesa, os militares de Israel disseram que entraram em Jenin para realizar prisões e foram recebidos por "disparos generalizados e descontrolados", além de tiros por dispositivos explosivos improvisados lançados contra as tropas.Israel também sustenta que, em meio ao tiroteio, será muito difícil encontrar o projétil que matou a jornalista, tornando praticamente impossível fazer o exame de balística. Deste modo, escreve a publicação, não se pode garantir de quem partiu o tiro que matou Shireen Abu Akleh. No dia em que foi morta, Abu Akleh estava usando um capacete e um colete que mostrava em destaque a palavra "imprensa".A família Abu Akleh recebeu garantias do governo dos EUA de que seu assassinato seria investigado.
https://noticiabrasil.net.br/20220514/eua-condenam-acoes-da-policia-israelense-no-funeral-de-jornalista-da-al-jazeera-assassinada-22641762.html
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Israel não investigará assassinato de jornalista da Al Jazeera
As Forças de Defesa de Israel (FDI) não abrirão uma investigação criminal sobre a morte da jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh.
A Divisão de Investigação Criminal da Polícia Militar de Israel acredita que uma investigação que trata soldados israelenses como suspeitos levará a uma cisão social dentro da sociedade israelense,
informou o Jerusalem Post nesta quinta-feira (19).
"Tendo em vista a natureza da atividade operacional, que incluiu intensos combates e extensas trocas de tiros, decidiu-se que não havia necessidade de abrir um inquérito", diz uma nota emitida pelas FDI.
A jornalista
foi morta por um soldado israelense na semana passada, de acordo com testemunhas e colegas
que estavam presentes quando ela foi baleada. Ela cobria uma violenta manifestação na cidade de Jenin, na Cisjordânia.
Em resposta ao relatório, a família de Abu Akleh disse que não ficou surpresa com o fato de os militares israelenses potencialmente não investigarem sua morte.
Em sua defesa, os militares de Israel disseram que entraram em Jenin para realizar prisões e foram recebidos por "disparos generalizados e descontrolados", além de tiros por dispositivos explosivos improvisados lançados contra as tropas.
Israel também sustenta que, em meio ao tiroteio,
será muito difícil encontrar o projétil que matou a jornalista, tornando praticamente impossível fazer o exame de balística. Deste modo, escreve a publicação, não se pode garantir de quem partiu o tiro que matou Shireen Abu Akleh.
No dia em que foi morta, Abu Akleh
estava usando um capacete e um colete que
mostrava em destaque a palavra "imprensa".
A família Abu Akleh recebeu garantias do governo dos EUA de que seu assassinato seria investigado.