Scholz: Alemanha fez 'progressos significativos' na busca por alternativa à energia russa
22:55 01.06.2022 (atualizado: 18:25 02.06.2022)
© AP Photo / Hannibal HanschkeO chanceler alemão, Olaf Scholz, durante coletiva de imprensa em Berlim, 3 de abril de 2022
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Nesta quarta-feira (1º), o chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que Berlim progrediu de forma significativa na tentativa de encontrar alternativas financeiramente sustentáveis às importações de energia da Rússia.
A declaração do mandatário alemão ocorreu durante um encontro da Associação Alemã das Indústrias de Energia e Água (BDEW, na sigla em alemão).
"A segurança de suprimentos é uma prioridade. Nós precisamos de um fornecimento confiável o tempo todo [...]. O gás natural continua sendo a ponte principal para o futuro climaticamente neutro, mesmo que tenhamos que recorrer ao carvão no curto prazo", disse o chanceler alemão.
Scholz acrescentou que essas são as razões que levam às discussões na busca de alternativas às importações da Rússia sob preços acessíveis. "Nós fizemos progressos significativos nessa questão", garantiu, destacando que terminais flutuantes para gás natural liquefeito (GNL) estarão prontos em breve.
O chanceler alemão disse ainda que seu governo providenciou a construção da infraestrutura portuária necessária para esses terminais e que está trabalhando em instalações fixas para receber o GNL.
© AP Photo / Martin MeissnerRegistros de gasodutos próximo de uma planta química em Wesseling, Alemanha, 6 de abril de 2022
Registros de gasodutos próximo de uma planta química em Wesseling, Alemanha, 6 de abril de 2022
© AP Photo / Martin Meissner
Segundo Scholz, a Alemanha busca diversificar as importações de gás e tornar-se independente da energia russa "o mais rápido possível". Nesse sentido, o chanceler afirmou que seu governo já decidiu interromper a importação de carvão russo nos próximos meses.
Na segunda-feira (30), os líderes da União Europeia chegaram a um acordo durante um encontro em Bruxelas para impor um embargo às importações de petróleo russo transportado por navios. A medida é parte do sexto pacote de sanções do bloco europeu contra a Rússia em resposta à operação militar na Ucrânia.