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Tensão na Ásia-Pacífico: com expansão da OTAN, Japão aumenta aposta na questão de Taiwan
Tensão na Ásia-Pacífico: com expansão da OTAN, Japão aumenta aposta na questão de Taiwan
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Declarações de ex-primeiro-ministro japonês ao pedir que aliados "forçassem a China a desistir de tomar a ilha de Taiwan" tem gerado mais instabilidade na... 06.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-06T14:34-0300
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De acordo com o Global Times, o Japão continua fazendo declarações perigosas no momento em que seu primeiro-ministro se prepara para participar da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em meio à crise Rússia-Ucrânia, um movimento que é visto como uma clara ajuda à expansão do bloco militar na região da Ásia-Pacífico. Tóquio tem se manifestado constantemente sobre a questão de Taiwan, o que, segundo especialistas, pode prejudicar as relações China-Japão, aumentar o confronto político e causar instabilidade na região. Não foi a primeira vez que Abe provocou a questão de Taiwan, e ele disse anteriormente que "qualquer emergência sobre Taiwan significaria uma emergência para Tóquio". A última observação veio quando o primeiro-ministro japonês Kishida Fumio que se prepara para participar da cúpula da OTAN no final deste mês, será o primeiro líder japonês a participar da reunião da aliança militar. Kishida espera explicar aos membros da OTAN que o Japão vai acompanhar a situação ucraniana e que tentativas unilaterais de mudar o status quo pela força não devem ser toleradas em nenhum lugar do mundo informou o NHK no último sábado (4). A participação do primeiro-ministro japonês na reunião da OTAN é amplamente vista como um passo para o fortalecimento da aliança EUA-Japão, uma vez que o Japão é peça importante para os EUA em sua Estratégia Indo-Pacífico. O Japão busca adquirir mais "moedas de barganha" não apenas na diplomacia, mas também na defesa para conter a China ou a Rússia. As alianças EUA-Japão-Coreia do Sul, Austrália, Estados Unidos e Reino Unido (AUKUS) e Quad, tem se engajado ativamente em diferentes mecanismos multilaterais de segurança e vê o "charme" da defesa coletiva através da crise Rússia-Ucrânia, afirma o diretor do Instituto de Estudos do Nordeste Asiático na Academia Provincial de Ciências Sociais de Heilongjiang, Da Zhigang ao Global Times, nesta segunda-feira (6).
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Tensão na Ásia-Pacífico: com expansão da OTAN, Japão aumenta aposta na questão de Taiwan
Declarações de ex-primeiro-ministro japonês ao pedir que aliados "forçassem a China a desistir de tomar a ilha de Taiwan" tem gerado mais instabilidade na região, diz mídia chinesa.
De
acordo com o Global Times, o Japão continua fazendo declarações perigosas no momento em que seu primeiro-ministro se prepara para participar da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em meio à
crise Rússia-Ucrânia, um movimento que é
visto como uma clara ajuda à expansão do bloco militar na região da Ásia-Pacífico.
Tóquio tem se manifestado constantemente sobre a
questão de Taiwan, o que, segundo especialistas, pode prejudicar as relações China-Japão,
aumentar o confronto político e causar instabilidade na região.
O ex-primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse em um fórum no domingo (5) que o Japão, os EUA e outros aliados "devem criar uma situação que force" o continente chinês a "desistir de tomar" a ilha de Taiwan "pela força" caso contrário, as relações Japão-EUA, Japão-EUA-Taiwan ou Quad (ou Diálogo de Segurança Quadrilateral entre Índia, Estados Unidos, Japão e Austrália) deveriam ser fortalecidas.
Não foi a primeira vez que Abe provocou a questão de Taiwan, e ele disse anteriormente que "qualquer emergência sobre Taiwan significaria uma emergência para Tóquio". A última observação veio quando o primeiro-ministro japonês Kishida Fumio que se prepara para
participar da cúpula da OTAN no final deste mês, será o
primeiro líder japonês a participar da reunião da aliança militar.
Kishida espera explicar aos
membros da OTAN que o Japão vai acompanhar a situação ucraniana e que
tentativas unilaterais de mudar o status quo pela força não devem ser toleradas em nenhum lugar do mundo
informou o NHK no último sábado (4).
A participação do primeiro-ministro japonês na reunião da OTAN é amplamente vista como um passo para o fortalecimento da aliança EUA-Japão, uma vez que o Japão é peça importante para os EUA em sua Estratégia Indo-Pacífico.
O Japão busca adquirir mais "moedas de barganha" não apenas na diplomacia, mas também na
defesa para conter a China ou a Rússia. As alianças EUA-Japão-Coreia do Sul, Austrália, Estados Unidos e Reino Unido (AUKUS) e Quad, tem se
engajado ativamente em diferentes mecanismos multilaterais de segurança e vê o "charme" da defesa coletiva através da crise Rússia-Ucrânia, afirma o diretor do Instituto de Estudos do Nordeste Asiático na Academia Provincial de Ciências Sociais de Heilongjiang, Da Zhigang ao Global Times, nesta segunda-feira (6).
"Se o Japão dependesse apenas de um país para combater a China ou a Rússia, seria difícil fazê-lo. Portanto, precisa buscar mais vantagens introduzindo forças da OTAN e europeias no Indo-Pacífico e no Leste Asiático", disse Da.