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EUA: Fed anuncia maior aumento de juros em 28 anos
EUA: Fed anuncia maior aumento de juros em 28 anos
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Nesta quarta-feira (15), o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, anunciou um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa de juros norte-americana. Esse... 15.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-15T15:07-0300
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Na decisão publicada pelo Fed, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) cita preocupações com as taxas de inflação do país e cita "desequilíbrio" entre a oferta e a demanda nos EUA devido à pandemia, além de preços mais altos de energia e outras pressões.Esse foi o terceiro aumento da taxa de juros dos EUA desde o início da pandemia e superou as expectativas de especialistas. A mídia norte-americana especulava que o aumento seria de somente 0,5 ponto percentual.No comunicado, o Fed também cita uma influência da operação militar especial da Rússia na Ucrânia e seus desdobramentos sobre o reajuste, assim como os mais recentes lockdowns na China. Desde o início da ação russa, os EUA e seus aliados aplicam sanções econômicas sem precedentes contra diversas áreas da economia russa, incluindo o setor de energia, o que tem efeitos sobre os preços internacionais do petróleo.Diante das preocupações de que as medidas do Fed causem uma recessão nos Estados Unidos, o presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que as ações adotadas não têm como objetivo induzir o encolhimento da economia. "Estamos tentando atingir uma inflação de 2% com um mercado de trabalho forte", disse. Atualmente a inflação nos EUA está em 8,6%.Segundo um levantamento publicado pelo jornal Financial Times, economistas acreditam que os EUA possam enfrentar uma recessão em 2023 devido à política de aumento dos juros para reduzir a demanda.A economia dos EUA ainda se recupera do impacto da pandemia de COVID-19 e encolheu 1,5% no primeiro trimestre de 2022. Além disso, o país convive com um cenário de alta de preços, notadamente dos combustíveis. Apesar da inflação e da previsão econômica, a taxa de desemprego é de apenas 3,6%.
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eua, federal reserve (fed), taxa de juros, inflação, rússia, china, covid-19, américas, europa, jerome powell, pandemia, operação militar especial, ucrânia
EUA: Fed anuncia maior aumento de juros em 28 anos
15:07 15.06.2022 (atualizado: 12:41 16.06.2022) Nesta quarta-feira (15), o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, anunciou um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa de juros norte-americana. Esse é o maior reajuste desde 1994 e faz parte de um esforço para combater a crescente inflação no país, que está no patamar mais alto em 40 anos.
Na decisão
publicada pelo Fed, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) cita preocupações com as taxas de inflação do país e cita "desequilíbrio" entre a oferta e a demanda nos EUA devido à pandemia, além de preços mais altos de energia e outras pressões.
Esse foi o terceiro aumento da taxa de juros dos EUA desde o início da pandemia e superou as expectativas de especialistas. A mídia norte-americana especulava que o aumento seria de somente 0,5 ponto percentual.
No comunicado, o Fed também cita uma
influência da operação militar especial da Rússia na Ucrânia e seus desdobramentos sobre o reajuste, assim como os mais recentes
lockdowns na China. Desde o início da ação russa, os EUA e seus aliados
aplicam sanções econômicas sem precedentes contra diversas áreas da economia russa,
incluindo o setor de energia, o que tem efeitos sobre os preços internacionais do petróleo.
Diante das preocupações de que as medidas do Fed
causem uma recessão nos Estados Unidos, o presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que as ações adotadas não têm como objetivo
induzir o encolhimento da economia. "Estamos tentando atingir uma inflação de 2% com um mercado de trabalho forte", disse. Atualmente a inflação nos EUA está em
8,6%.
Segundo um levantamento
publicado pelo jornal Financial Times, economistas acreditam que os EUA possam enfrentar uma recessão em 2023 devido à política de aumento dos juros para reduzir a demanda.
A economia dos EUA ainda se recupera do impacto da pandemia de COVID-19 e encolheu 1,5% no primeiro trimestre de 2022. Além disso, o país convive com um cenário de alta de preços, notadamente dos combustíveis. Apesar da inflação e da previsão econômica, a taxa de desemprego é de apenas 3,6%.