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Empresas alemãs recebem carta da Gazprom sobre força maior no fornecimento de gás
Empresas alemãs recebem carta da Gazprom sobre força maior no fornecimento de gás
Sputnik Brasil
As empresas Uniper e a RWE, na Alemanha, teriam contado à Reuters que o fluxo de gás russo parou, em meio a problemas com o retorno da turbina necessária para... 18.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-18T15:08-0300
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A empresa alemã Uniper recebeu uma carta da Gazprom afirmando força maior em relação ao fornecimento de gás, escreve nesta segunda-feira (18) a agência britânica Reuters.Segundo a Reuters, a Uniper, a principal importadora alemã de gás russo, disse ter recebido na segunda-feira (18) uma carta da Gazprom declarando força maior devido a circunstâncias "extraordinárias", com a empresa rejeitando a declaração como injustificada.A RWE (RWEG.DE), maior produtora de energia da Alemanha, e outra importadora de gás russo, também afirmou à Reuters ter recebido um aviso de força maior, mas recusou relatar mais detalhes.A empresa estatal russa Gazprom informou na quinta-feira (15) que reduziu o fluxo de gás através do gasoduto Nord Stream 1 (Corrente do Norte 1), que atribuiu aos atrasos nos reparos da turbina da empresa alemã Siemens. A Siemens não podia devolver uma turbina da estação de compressão Portovaya que estava no Canadá em reparação, devido às sanções do Canadá contra a Gazprom.No sábado (16) as entregas de gás atingiram 40% da capacidade do gasoduto, com um máximo de 67 milhões de metros cúbicos por dia, em comparação com os 167 milhões de metros cúbicos planejados por dia. Desde a última segunda-feira (11) que o Nord Stream 1 está fechado para trabalhos de manutenção planejada, até quinta-feira (21).Dmitry Peskov, porta-voz de Vladimir Putin, presidente da Rússia, sublinhou que a redução do fornecimento de gás a vários países europeus se deveu a problemas com a turbina, e que não houve nada deliberado do lado russo, sendo isso consequência das sanções antirrussas. Peskov observou repetidamente que a Rússia nunca usou o fornecimento de gás para punir ninguém e vende o combustível apenas no seu interesse, para aumentar o bem-estar dos russos e em uma base comercial.
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Empresas alemãs recebem carta da Gazprom sobre força maior no fornecimento de gás
As empresas Uniper e a RWE, na Alemanha, teriam contado à Reuters que o fluxo de gás russo parou, em meio a problemas com o retorno da turbina necessária para o funcionamento do gasoduto Nord Stream 1.
A empresa alemã Uniper recebeu uma carta da Gazprom afirmando força maior em relação ao fornecimento de gás,
escreve nesta segunda-feira (18) a agência britânica Reuters.
Segundo a Reuters, a Uniper,
a principal importadora alemã de gás russo, disse ter recebido na segunda-feira (18) uma carta da Gazprom
declarando força maior devido a circunstâncias "extraordinárias", com a empresa rejeitando a declaração como injustificada.
A RWE (RWEG.DE), maior produtora de energia da Alemanha, e outra importadora de gás russo, também afirmou à Reuters ter recebido um aviso de força maior, mas recusou relatar mais detalhes.
A empresa estatal russa Gazprom informou na quinta-feira (15) que reduziu o fluxo de gás através do gasoduto Nord Stream 1 (Corrente do Norte 1), que atribuiu aos atrasos nos reparos da turbina da empresa alemã Siemens. A Siemens não podia devolver uma turbina da estação de compressão Portovaya que estava no Canadá em reparação,
devido às sanções do Canadá contra a Gazprom.
No sábado (16) as entregas de gás atingiram 40% da capacidade do gasoduto, com um máximo de 67 milhões de metros cúbicos por dia, em comparação com os 167 milhões de metros cúbicos planejados por dia. Desde a última segunda-feira (11) que o Nord Stream 1 está fechado para trabalhos de manutenção planejada, até quinta-feira (21).
Dmitry Peskov, porta-voz de Vladimir Putin, presidente da Rússia, sublinhou que a redução do fornecimento de gás a vários países europeus se deveu a problemas com a turbina, e que não houve nada deliberado do lado russo, sendo isso
consequência das sanções antirrussas. Peskov observou repetidamente que a Rússia nunca usou o fornecimento de gás para punir ninguém e vende o combustível apenas no seu interesse, para aumentar o bem-estar dos russos e em uma base comercial.