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Pelosi pode desencadear crise 'mais séria' no estreito de Taiwan arriscando laços China-EUA
Pelosi pode desencadear crise 'mais séria' no estreito de Taiwan arriscando laços China-EUA
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Se Washington mantiver a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA a Taiwan em agosto, as relações com Pequim podem se dissolver... 20.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-20T11:49-0300
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O Financial Times divulgou na terça-feira (19) que a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, planeja visitar Taiwan em agosto, depois que sua viagem à ilha da China foi cancelada em abril devido a teste positivo para COVID-19. De acordo com o Global Times, analistas afirmam que a provocação flagrante poderia desencadear um incidente muito mais perigoso do que a Crise do Estreito de Taiwan em 1996, causando um enorme revés para os laços China-EUA.Assim como em abril, Pelosi não deu uma resposta oficial à reportagem até o momento, enquanto a pasta das Relações Exteriores da ilha afirmou não ter recebido informações sobre o caso. O Ministério das Relações Exteriores chinês, no entanto, deu uma resposta séria para alertar os EUA. O porta-voz do ministério, Zhao Lijian, disse em uma coletiva de imprensa de rotina, ainda na terça-feira, que a China se opõe firmemente a qualquer forma de intercâmbio oficial entre as autoridades dos EUA e de Taiwan. Ainda de acordo com o porta-voz, Pequim já havia solicitado que os EUA não organizassem visitas oficiais de seus representantes e interrompessem os intercâmbios oficiais com a ilha, evitando assim as tensões no estreito de Taiwan, e advertiu que "se os EUA insistirem em seguir seu próprio caminho, a China tomará medidas firmes e contundentes para salvaguardar firmemente a soberania nacional e a integridade territorial. Os EUA devem arcar com todas as consequências da visita". O porta-voz do Escritório dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, Zhu Fenglian, também disse na terça-feira que a tentativa das autoridades do Partido Democrático Progressista (DPP, na sigla em inglês) de conspirar com forças estrangeiras para buscar a secessão, não importa de que forma, só terminará em fracasso. Especialistas chineses disseram ao Global Times que, se a visita for adiante, seria uma "provocação de nível estratégico", então a resposta definitivamente seria "não apenas militar, mas também estratégica", e as consequências seriam difíceis para os EUA, que estão sob séria pressão econômica.
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Pelosi pode desencadear crise 'mais séria' no estreito de Taiwan arriscando laços China-EUA
Se Washington mantiver a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA a Taiwan em agosto, as relações com Pequim podem se dissolver indefinidamente, arriscando a segurança na Ásia-Pacífico.
O Financial Times divulgou na terça-feira (19) que a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, planeja
visitar Taiwan em agosto, depois que sua viagem à ilha da China foi cancelada em abril devido a teste positivo para COVID-19. De
acordo com o Global Times, analistas afirmam que a provocação flagrante poderia
desencadear um incidente muito mais perigoso do que a Crise do Estreito de Taiwan em 1996, causando um enorme revés para os
laços China-EUA.
Assim como em abril, Pelosi não deu uma resposta oficial à reportagem até o momento, enquanto a pasta das Relações Exteriores da ilha afirmou
não ter recebido informações sobre o caso.
O Ministério das Relações Exteriores chinês, no entanto, deu uma resposta séria para alertar os EUA. O porta-voz do ministério, Zhao Lijian, disse em uma coletiva de imprensa de rotina, ainda na terça-feira, que a China se opõe firmemente a qualquer forma de intercâmbio oficial entre as autoridades dos EUA e de Taiwan.
"Como parte integrante do governo dos EUA, o Congresso dos EUA deve cumprir estritamente a política de Uma Só China seguida pelos EUA. Se a presidente da Câmara, Pelosi, visitar Taiwan, será uma grave violação do princípio de Uma Só China e das disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA", alertou Zhao.
Ainda de acordo com o porta-voz, Pequim já havia solicitado que os EUA não organizassem visitas oficiais de seus representantes e interrompessem os intercâmbios oficiais com a ilha, evitando assim as
tensões no estreito de Taiwan, e advertiu que "se os EUA insistirem em seguir seu próprio caminho, a China tomará
medidas firmes e contundentes para salvaguardar firmemente a soberania nacional e a integridade territorial. Os EUA devem arcar com todas as consequências da visita".
O porta-voz do Escritório dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, Zhu Fenglian, também disse na terça-feira que a tentativa das autoridades do Partido Democrático Progressista (DPP, na sigla em inglês) de conspirar com forças estrangeiras para buscar a secessão, não importa de que forma, só terminará em fracasso.
Especialistas chineses disseram ao Global Times que, se a visita for adiante, seria uma "provocação de nível estratégico", então a resposta definitivamente seria "
não apenas militar, mas também estratégica", e as consequências seriam difíceis para os EUA, que estão sob
séria pressão econômica.