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Instituto alerta para combatentes estrangeiros neonazistas retornando da Ucrânia

© Sputnik / Serviço de imprensa do Ministério da Defesa da RússiaÚltimo grupo de combatentes do Batalhão Azov rendido em Azovstal, Mariupol, em 20 de maio de 2022
Último grupo de combatentes do Batalhão Azov rendido em Azovstal, Mariupol, em 20 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.07.2022
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Publicação lista perigos com a volta de 20 mil combatentes estrangeiros que foram servir na Ucrânia durante o conflito com a Rússia.
O The Jerusalem Post compartilhou nesta terça-feira (26) um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio (MEMRI, na sigla em inglês) com alertas sobre mercenários estrangeiros na Ucrânia.
"Alguns dos combatentes estrangeiros que foram à Ucrânia para lutar contra a Rússia são extremistas neonazistas e estão retornando aos seus países de origem com habilidades de combate, o que pode representar uma ameaça", informou o MEMRI.

"Esses combatentes foram treinados para o combate, aprendendo habilidades que poderiam usar para treinar, recrutar e planejar a violência ao voltarem para casa", escreveu o instituto.

A publicação explica que a Ucrânia já recrutou estrangeiros, incluindo extremistas, em 2014, para combater na região da Crimeia. No entanto, de acordo com o MEMRI, os combatentes que ingressam na Ucrânia agora são rastreados antes de serem autorizados a entrar no país.
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O instituto sustenta que alguns grupos ucranianos estão recrutando ativamente "supremacistas extremistas brancos violentos de motivação racial ou étnica para se juntarem aos vários batalhões de voluntários neonazistas no conflito contra a Rússia".
Essa preocupação do MEMRI foi partilhada em outras oportunidades pelas autoridades norte-americanas do Departamento de Segurança Interna, que citaram em relatório preocupação com o fato de extremistas poderem retornar aos EUA com mais treinamento militar.
O Reino Unido, a Austrália e a Alemanha estão igualmente preocupados com a perspectiva de seus cidadãos extremistas irem à Ucrânia para lutar.
A unidade de contraterrorismo da polícia britânica estava estacionada nos portões de embarque de voos com destino à Ucrânia, em meados de fevereiro, a fim de rastrear passageiros pela preocupação de que alguns extremistas estivessem buscando experiência militar e treinamento com armas.
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Entre os combatentes estrangeiros que retornaram aos EUA, vários foram identificados como neonazistas, informou o MEMRI. Um dos combatentes, que postou conteúdo antissemita extremo on-line, se gabou das habilidades que aprendeu, que poderiam ser usadas para fazer bombas e promover ataques de atiradores.
O Monitor de Ameaças de Terrorismo Doméstico (DTTM, na sigla em inglês), do MEMRI, identificou membros de mais de 35 grupos extremistas neonazistas, antigovernamentais e de supremacia branca que estão lutando na Ucrânia. Além dos EUA, esses lutadores vêm de países como Canadá, França e Espanha.

"Estar em terreno em uma situação de combate do mundo real permitirá que eles ganhem experiência valiosa, pois aprimoram ainda mais suas habilidades em armas, planejamento de ataques, uso de tecnologia na guerra, incluindo comunicações e criptografia, e uso de criptomoeda para financiamento clandestino de sua atividade", escreve o MEMRI.

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