EUA aprovam venda de mísseis Javelin para o Brasil, informa Pentágono
18:17 09.08.2022 (atualizado: 18:34 09.08.2022)
© AP Photo / Baderkhan AhmadSoldado americano carrega lançadores de mísseis Javelin durante exercício conjunto com as Forças Democráticas da Síria (FDS) no interior de Deir ez-Zor, na Síria, em 8 de dezembro de 2021
© AP Photo / Baderkhan Ahmad
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Apesar da resistência de legisladores estadunidenses, que estariam apreensivos com a venda do equipamento bélico por conta dos ataques ao sistema eleitoral do Brasil feitos por Bolsonaro, negociação foi confirmada nesta terça-feira (9).
O Departamento de Estado dos EUA aprovou a potencial venda de mísseis Javelin e outros equipamentos militares para o Brasil, informou o Pentágono hoje (9).
Ainda segundo o órgão de Defesa norte-americano, o valor de compra será de aproximadamente US$ 74 milhões (R$ 379 milhões) e os principais contratantes serão os fabricantes Raytheon e Lockheed Martin.
Na venda, estariam incluídos 222 mísseis Javelin, FGM-148 e 33 Unidades de Lançamento de Comando (CLU), além de outros equipamentos e serviços associados e assistência técnica.
"Essa venda proposta apoiará a política externa e os objetivos de segurança nacional dos Estados Unidos, melhorando a segurança de um importante parceiro regional que é uma força importante para a estabilidade política e o progresso econômico na América do Sul", diz o comunicado.
Ao mesmo tempo, o Pentágono afirmou que "a venda proposta melhorará a capacidade do Exército Brasileiro de enfrentar ameaças futuras, aumentando sua capacidade antiblindagem", complementando que "o Brasil não terá dificuldade em absorver essas armas em suas Forças Armadas".
© AFP 2023 / Nicholas KammMísseis antitanque Javelin são vistos nas instalações de operações de Pike County da Lockheed Martin em Troy, Alabama, em 3 de maio de 2022
Mísseis antitanque Javelin são vistos nas instalações de operações de Pike County da Lockheed Martin em Troy, Alabama, em 3 de maio de 2022
© AFP 2023 / Nicholas Kamm
Entretanto ontem (8), foi divulgado que parlamentares norte-americanos estavam resistentes à venda ao Brasil por preocupação com as intenções de Jair Bolsonaro e seus constantes ataques ao sistema eleitoral brasileiro, conforme noticiado.