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Pela 1ª vez em 60 anos, Cuba vai permitir a entrada de investidores estrangeiros no país
Pela 1ª vez em 60 anos, Cuba vai permitir a entrada de investidores estrangeiros no país
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A medida é uma grande mudança para o governo e derruba uma política de Fidel Castro dos anos 1960 de nacionalizar o varejo. A abertura faze parte da Tarefa... 17.08.2022, Sputnik Brasil
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Nesta quarta-feira (17), o governo cubano anunciou que permitirá a entrada de investidores estrangeiros em seu comércio atacadista e varejista após 60 anos de portas fechadas. De acordo com a revista Veja, a ilha vai autorizar a abertura de lojas para atender a demanda nacional e também promoverá a criação de empresas mistas, com participação privada e estatal, para o varejo.A vice-ministra de Comércio Exterior, Ana Teresita González Fraga, anunciou a criação de empresas estatais destinadas a prestar serviços de comércio exterior com "disposições mais flexíveis" do que as demais empresas gerenciadas pelo Estado.Fraga ainda destacou que o objetivo é gerar impactos imediatos nas ofertas das lojas que vendem em dólares e em moeda nacional.O ministro da Economia, Alejandro Gil, disse que a medida vai permitir "ampliar e diversificar a oferta à população e contribuir para a recuperação da indústria nacional".O governo espera que os investidores estrangeiros também atuem como financiadores de agentes nacionais que possam converter-se em fornecedores de produtos. A prioridade é abastecer o mercado com produtos alimentícios, itens de higiene pessoal e equipamentos para a geração de eletricidade com fontes renováveis de energia.A ministra do Comércio, Betsy Díaz Velázquez, complementou os comentários de seus colegas afirmando que "o efeito da medida, que deverá começar com vendas em dólares, é incrementar a oferta em pesos cubanos e, com isso, conter o aumento dos preços e estabilizar a oferta, uma das maiores dificuldades que temos hoje".Desde 1961, Cuba enfrenta um bloqueio econômico aplicado pelos Estados Unidos que já gerou US$ 147,8 bilhões (R$ 763,7 bilhões) em prejuízos, segundo relatório do governo.
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Pela 1ª vez em 60 anos, Cuba vai permitir a entrada de investidores estrangeiros no país
12:41 17.08.2022 (atualizado: 12:44 17.08.2022) A medida é uma grande mudança para o governo e derruba uma política de Fidel Castro dos anos 1960 de nacionalizar o varejo. A abertura faze parte da Tarefa Ordenamento, um projeto de reforma econômica cubano iniciado em 2021.
Nesta quarta-feira (17), o governo cubano anunciou que
permitirá a entrada de investidores estrangeiros em seu comércio atacadista e varejista após 60 anos de portas fechadas. De
acordo com a revista Veja, a ilha vai autorizar a abertura de lojas para
atender a demanda nacional e também promoverá a criação de empresas mistas, com participação privada e estatal, para o varejo.
A vice-ministra de Comércio Exterior, Ana Teresita González Fraga, anunciou a criação de empresas estatais destinadas a prestar serviços de comércio exterior com "disposições mais flexíveis" do que as demais empresas gerenciadas pelo Estado.
Fraga ainda destacou que o objetivo é gerar impactos imediatos nas ofertas das lojas que vendem em dólares e em moeda nacional.
"As ações adotadas até agora foram insuficientes pra frear complexa situação econômica do país. Ainda há desabastecimento no mercado interno e não houve impacto no comércio atacadista", destacou a vice-ministra citada pelo Brasil de Fato.
O ministro da Economia, Alejandro Gil, disse que a medida vai permitir "ampliar e diversificar a oferta à população e contribuir para a recuperação da indústria nacional".
O governo espera que os investidores estrangeiros
também atuem como financiadores de agentes nacionais que possam converter-se em fornecedores de produtos. A prioridade é abastecer o mercado com produtos alimentícios, itens de higiene pessoal e equipamentos para a geração de eletricidade com fontes renováveis de energia.
"Hoje temos capacidades instaladas no país que por falta de financiamento não podem produzir bens de consumo", explicou Fraga.
A ministra do Comércio, Betsy Díaz Velázquez, complementou os comentários de seus colegas afirmando que "o efeito da medida, que deverá começar com vendas em dólares, é incrementar a oferta em pesos cubanos e, com isso, conter o aumento dos preços e estabilizar a oferta, uma das maiores dificuldades que temos hoje".
Desde 1961, Cuba
enfrenta um bloqueio econômico aplicado pelos Estados Unidos que
já gerou US$ 147,8 bilhões (R$ 763,7 bilhões) em prejuízos, segundo relatório do governo.