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EUA estão prontos a sacrificar economia da UE para manter seu poder, diz presidente da Duma russa

© Sputnik / Grigory Sysoev / Acessar o banco de imagensO presidente da Duma de Estado, Vyacheslav Volodin
O presidente da Duma de Estado, Vyacheslav Volodin - Sputnik Brasil, 1920, 19.08.2022
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Washington é capaz de fazer tudo para manter seu domínio no mundo, mesmo sacrificando a prosperidade dos cidadãos e a economia da Europa, afirmou nesta sexta-feira (19) o presidente da câmara baixa do Parlamento russo, Vyacheslav Volodin.

"Washington está condenando a Europa à fome, ao frio e ao isolamento. Hoje nos EUA, o gás custa US$ 333 [R$ 1.721] por um mil metros cúbicos. Washington vende-o à Europa por um preço 7,3 vezes maior, tornando a economia da União Europeia não competitiva. A inflação já atingiu níveis recordes na Zona do Euro – 8,9%", escreveu ele no Telegram.

"Washington está disposto a fazer tudo para manter seu poder no mundo, sacrificando para isso a prosperidade dos cidadãos e economia dos países europeus", ressaltou.
O chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE), Josep Borrell, fala à imprensa durante reunião do Conselho de Relações Exteriores da UE no edifício do Conselho em Luxemburgo, 20 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 20.06.2022
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Volodin notou que a onda de calor anormal que tem atingido a Europa afetou significativamente a agricultura: as safras são 20% menores do que no ano passado. Além disso, observa-se um déficit de energia elétrica, cujo preço já cresceu várias vezes neste ano.

"As decisões dos Estados europeus de abandonar os recursos energéticos russos, de interromper a cooperação econômica com o nosso país, de proibir a entrada de cidadãos russos foram tomadas sob pressão de Washington. Quem orienta esta política são o Reino Unido, não obstante ter deixado a UE, e os países de cuja soberania só resta o nome: Letônia, Lituânia, Estônia e Ucrânia. A Polônia, República Tcheca e Finlândia entraram nessa coalizão russófoba na esperança de receber as esmolas norte-americanas", escreveu o presidente da câmara baixa do Parlamento russo.

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