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Moscou descreve como vãs possíveis tentativas do Ocidente de excluir a Rússia da ONU

© Sputnik / Brian Smith / Acessar o banco de imagensAuditório da Assembleia Geral da ONU durante transmissão do discurso do presidente da Rússia, Vladimir Putin, 22 de setembro de 2020
Auditório da Assembleia Geral da ONU durante transmissão do discurso do presidente da Rússia, Vladimir Putin, 22 de setembro de 2020  - Sputnik Brasil, 1920, 20.08.2022
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As possíveis tentativas do Ocidente de excluir a Rússia da Organização das Nações Unidas (ONU) são manifestamente vãs, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia à Sputnik neste sábado (20).
Nesta semana, vários meios de comunicação informaram que os países ocidentais poderiam tentar revogar os poderes dos representantes da Rússia na ONU, declarações que, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, são especulações.

"Quanto às possíveis tentativas de nossos parceiros ocidentais de excluir a Rússia da Organização das Nações Unidas, inclusive retirando as credenciais do representante permanente da Rússia na ONU, elas representam um cenário manifestamente inviável", diz a pasta.

A nota especifica que só o secretário-geral da ONU, António Guterres, pode tornar realidade esta ideia de Ocidente, a pedido do Conselho de Segurança, do qual um dos membros permanentes é a Rússia, que tem direito de veto.
No entanto, salientou o ministério, "não há outra forma legal de levar a cabo este plano".
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"As tentativas de criação de novos mecanismos implicarão a necessidade de introduzir alterações correspondentes ao Estatuto da organização", diz o texto.
A pasta acrescenta que essas alterações, neste caso, devem ser aprovadas por dois terços dos membros da Assembleia Geral e depois ratificado por dois terços dos estados membros da ONU, incluindo todos os membros permanentes do Conselho de Segurança.
Quanto aos poderes do representante permanente russo, o texto diz que apenas o presidente do país pode revogá-los.
"Quaisquer outros cenários sobre esta questão que circulem na mídia não passam de especulação, desvinculados da realidade", conclui o ministério.
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