EUA planejam implantar arsenal com mísseis hipersônicos e de cruzeiro em Guam, diz mídia

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Porta-aviões USS Theodore Roosevelt (CVN 71) na Base Naval de Guam - Sputnik Brasil, 1920, 24.08.2022
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Guam é uma ilha estrategicamente importante para os EUA e, por isso, os norte-americanos estariam planejando expandir as defesas antimísseis em meio a tensões na região da Ásia-Pacífico.
Segundo a emissora 9News, a ideia de reforçar a defesa norte-americana na região estaria ligada à chamada "ameaça de armas avançadas" da China e Coreia do Norte.
A emissora também informou, citando o vice-almirante Jon Hill, chefe da Agência de Defesa contra Mísseis (MDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que o reforço deve contar com armas hipersônicas, mísseis balísticos e de cruzeiro, além de sistemas espaciais, sensores de radar, armas interceptadoras e sistemas de comando e controle.
Ao todo, os EUA contam com um contingente de 7.000 militares em Guam, a 3.000 quilômetros ao sudeste de Xangai, na China.
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Guam seria especialmente importante em qualquer conflito potencial, em parte porque a base da Força Aérea Andersen, que ocupa grande parte da ala norte da ilha, é a única base dos EUA no oeste do Pacífico capaz de hospedar bombardeiros pesados por longos períodos.
Os EUA têm expandido gradualmente sua presença em Guam na última década. Em 2013, os EUA implantaram lá um sistema de defesa antimíssil THAAD depois que a Coreia do Norte ameaçou disparar mísseis contra a ilha.
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