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Controvérsias entre Índia e China minam 'ascensão da Ásia', diz chanceler indiano
Controvérsias entre Índia e China minam 'ascensão da Ásia', diz chanceler indiano
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O ministro das Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, afirmou que contínuas controvérsias entre Pequim e Nova Deli permanecem sendo "uma forte... 30.08.2022, Sputnik Brasil
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A Índia e a China, as nações asiáticas mais populosas e também umas das maiores economias do continente, estão se envolvendo em confrontos fronteiriços mortais na região de Ladakh desde maio de 2020. A disputa permanece sem solução apesar de 16 rodadas de encontros dos comandantes militares e outros altos diplomatas entre as duas nações.Ao proferir um discurso no lançamento do Instituto de Política Social da Ásia em Nova Deli na segunda-feira (29), Jaishankar reiterou ainda que o estado da fronteira sino-indiana "determinará o estado das relações".Ele constatou que, embora os países do continente asiático estivessem "subindo" economicamente, grandes diferenças permaneceram entre os principais países.O ministro disse que as "fissuras" dentro da Ásia terão que ser resolvidas através do cumprimento de leis, normas e regras comuns: "Para começar, a soberania e a integridade territorial terão que ser respeitadas. As iniciativas que impactam a região devem ser consultivas, não unilaterais. A conectividade, em particular, deve ser transparente, viável e baseada no mercado."Jaishankar também argumentou que o grupo Quad, que compreende a Austrália, Índia, Japão e os EUA, deve ser visto como um "esforço colaborativo". De acordo com ele, ao contrário de outras regiões, a Ásia deixou a desejar em uma "arquitetura" regional, e é por isso que agrupamentos como o Quad são importantes.Jaishankar apoiou ainda mais o envolvimento americano nos assuntos da Ásia, descrevendo Washington como um "poder residente" com "interesses legítimos" na região.Pequim, por sua vez, critica o Quad. Ela afirma que Washington tenta lançar uma "OTAN asiática" através de seu envolvimento no grupo informal de quatro nações. A Iniciativa de Segurança Global, iniciada pelo presidente chinês Xi Jinping em abril, "se opôs a dividir" a região Ásia-Pacífico com a Estratégia Indo-Pacífico de Washington, também criticando a interferência de poderes externos na região.
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Controvérsias entre Índia e China minam 'ascensão da Ásia', diz chanceler indiano
O ministro das Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, afirmou que contínuas controvérsias entre Pequim e Nova Deli permanecem sendo "uma forte preocupação" que impediria "a ascensão da Ásia" na geopolítica global.
A Índia e a China, as nações asiáticas mais populosas e também umas das maiores economias do continente, estão se envolvendo em
confrontos fronteiriços mortais
na região de Ladakh desde maio de 2020. A disputa permanece sem solução apesar de 16 rodadas de encontros dos comandantes militares e outros altos diplomatas entre as duas nações.
Ao proferir um discurso no lançamento do Instituto de Política Social da Ásia em Nova Deli na segunda-feira (29), Jaishankar reiterou ainda que o estado da fronteira sino-indiana "determinará o estado das relações".
"Diz-se que o pré-requisito para um século asiático é uma Índia e uma China se unindo. Por outro lado, sua incapacidade de fazê-lo vai prejudicar", observou o ministro indiano.
Ele constatou que, embora os países do continente asiático estivessem "subindo" economicamente, grandes diferenças permaneceram entre os principais países.
"É por isso que subir, mas dividido, é uma preocupação tão forte", observou ele.
O ministro disse que
as "fissuras" dentro da Ásia terão que ser resolvidas através do cumprimento de leis, normas e regras comuns: "Para começar,
a soberania e a integridade territorial terão que ser respeitadas. As iniciativas que impactam a região devem ser consultivas, não unilaterais. A conectividade, em particular, deve ser transparente, viável e baseada no mercado."
Jaishankar também argumentou que o grupo Quad, que compreende a Austrália, Índia, Japão e os EUA, deve ser visto como um "esforço colaborativo". De acordo com ele, ao contrário de outras regiões, a Ásia deixou a desejar em uma "arquitetura" regional, e é por isso que agrupamentos como o Quad são importantes.
Jaishankar apoiou ainda mais o envolvimento americano nos assuntos da Ásia, descrevendo Washington como um "poder residente" com "interesses legítimos" na região.
Pequim, por sua vez, critica o Quad. Ela afirma que Washington tenta lançar uma "OTAN asiática" através de seu envolvimento no grupo informal de quatro nações. A Iniciativa de Segurança Global, iniciada pelo presidente chinês Xi Jinping em abril, "se opôs a dividir"
a região Ásia-Pacífico com a Estratégia Indo-Pacífico de Washington, também criticando a interferência de poderes externos na região.