'Líder histórico': ex-assessor dos EUA, Bolton elogia trajetória de Gorbachev
22:13 30.08.2022 (atualizado: 14:35 31.08.2022)
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Nesta terça-feira (30), o ex-conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos John Bolton prestou homenagem ao ex-presidente da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), Mikhail Gorbachev, descrevendo-o como um líder histórico que ajudou a mudar as relações EUA–Rússia durante a Guerra Fria.
Gorbachev morreu em Moscou nesta terça-feira (30), aos 91 anos, após sofrer por um longo tempo de uma doença ainda não revelada. Bolton usou as redes sociais para elogiar o papel de Gorbachev como líder soviético.
Gorbachev was a historic leader and The Cold War reached a definitive turning point when he joined with Bush 41 at the Helsinki Summit in Sept. 1990 to oppose Saddam Hussein's invasion of Kuwait. pic.twitter.com/Nc7bQlEvDA
— John Bolton (@AmbJohnBolton) August 30, 2022
Gorbachev foi um líder histórico, e a Guerra Fria chegou a um ponto de virada definitivo quando ele se juntou a George Bush na Cúpula de Helsinque, em setembro de 1990, para se opor à invasão do Kuwait por Saddam Hussein.
O ex-líder soviético foi responsável por abrir negociações com o então presidente dos EUA, Ronald Reagan, que culminaram na assinatura do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês), em 1987.
© Sputnik / Yuri AbramochkinO então secretário-geral da URSS, Mikhail Gorbachev, assina, ao lado do então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, documentos de cooperação soviético-americanos
O então secretário-geral da URSS, Mikhail Gorbachev, assina, ao lado do então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, documentos de cooperação soviético-americanos
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Gorbachev também implementou reformas no sistema soviético e serviu como o último chefe da União Soviética. O ex-líder recebeu vários prêmios por sua atuação política nesse período, incluindo o Nobel da Paz e o prêmio Ronald Reagan Freedom.
A morte de Gorbachev gerou reações de diversas lideranças mundiais, entre elas a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente russo, Vladimir Putin.