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Operação militar especial russa
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Quanto mais Ucrânia ataca Kherson, mais a população exige referendo pró-Rússia, diz autoridade

© Sputnik / Dmitry Makeev Pessoas caminhando em rua de Melitopol, cidade controlada pelas tropas russas, em 19 de julho de 2022
Pessoas caminhando em rua de Melitopol, cidade controlada pelas tropas russas, em 19 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 30.08.2022
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Quanto mais nacionalistas ucranianos bombardeiam a região de Kherson, mais seus habitantes exigem um referendo, disse à Sputnik o vice-chefe da administração regional, Kirill Stremousov.

"As pessoas odeiam [Vladimir] Zelensky e este regime. Quanto mais os nazistas atiram na região de Kherson, mais as pessoas exigem um referendo e mais apoiadores querem que a região se torne parte da Federação da Rússia", disse Stremousov.

Segundo ele, todas as declarações do lado ucraniano sobre o retorno do controle sobre a região de Kherson são suas "emoções e reflexões sem sentido".
Durante a operação militar especial, as Forças Armadas russas assumiram o controle da região de Kherson e da parte Azov da região de Zaporozhie, ocupando grandes cidades, como Kherson, Melitopol e Berdyansk, e isolando a Ucrânia do mar de Azov.
Com isso, novas administrações foram formadas em ambas as regiões, com a implementação de canais de TV e estações de rádio russos e a reativação das relações comerciais e de transporte com a Crimeia. As regiões já anunciaram planos para se tornarem parte da Rússia.
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A Rússia iniciou a operação especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia acusam militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
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