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AIEA deixa submarino nuclear do Brasil na espera, mas se diz 'satisfeita' com planos da AUKUS
AIEA deixa submarino nuclear do Brasil na espera, mas se diz 'satisfeita' com planos da AUKUS
Sputnik Brasil
Enquanto o submarino nuclear do Brasil enfrenta resistência na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o projeto da aliança militar AUKUS, formada por... 09.09.2022, Sputnik Brasil
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A agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) disse que está satisfeita com o engajamento demonstrado até agora pelos três países no plano de fornecer submarinos nucleares à Austrália.As informações foram confirmadas em um relatório da AIEA, publicado pela Reuters nesta sexta-feira (9). A agência de notícias comunicou que a iniciativa de fornecer submarinos nucleares à Austrália está de acordo com as exigências da AIEA.Vale lembrar que, enquanto isso, o Brasil ainda aguarda o aval internacional para o uso de combustível nuclear em seu projeto de submarino nuclear, que faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), da Marinha.É importante frisar, conforme foi explicado recentemente pela Sputnik Brasil em uma reportagem especial, que a AIEA não pode interferir no projeto de submarino nuclear brasileiro. No entanto o país prefere conseguir a autorização da agência para evitar o risco de sofrer sanções pelo temor de proliferação atômica.No dia 6 de junho, o Brasil fez um pedido formal à Agência Internacional de Energia Atômica para negociar um pacote de salvaguardas com o objetivo de empregar urânio enriquecido no reator do submarino. Até agora o país ainda aguarda uma liberação oficial.Enquanto isso, apesar das reclamações de Pequim, as negociações da agência com a aliança AUKUS seguem avançando. Para a China, os submarinos nucleares da Austrália, que percorrerão o Indo-Pacífico, são uma estratégia para conter a influência chinesa na região.A China, uma das nove potências nucleares, tem assento no comitê gestor de 35 membros da AIEA e já questionou abertamente como será o manuseio do combustível nuclear pela Austrália.Isso porque os modelos americanos e britânicos de submarinos, que deverão ser vendidos para Camberra, usam urânio com grau maior de enriquecimento do que no caso previsto para o Brasil, por exemplo.O Brasil tem tido dificuldades para certificar o combustível nuclear que pretende usar, embora domine o ciclo de enriquecimento de urânio.Assim, após ter a certeza de que os EUA não iriam ajudá-lo na tarefa, o governo voltou-se, segundo a Folha de S.Paulo, para uma fornecedora polêmica: a Rússia.
https://noticiabrasil.net.br/20220606/brasil-abre-dialogo-com-agencia-internacional-sobre-combustivel-para-submarino-nuclear-22945193.html
https://noticiabrasil.net.br/20220124/governo-preve-nova-usina-nuclear-em-operacao-no-brasil-em-2031-21147234.html
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AIEA deixa submarino nuclear do Brasil na espera, mas se diz 'satisfeita' com planos da AUKUS
10:41 09.09.2022 (atualizado: 12:01 09.09.2022) Enquanto o submarino nuclear do Brasil enfrenta resistência na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o projeto da aliança militar AUKUS, formada por Austrália, Reino Unido e Estados Unidos, agrada à entidade.
A agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) disse que está satisfeita com o engajamento demonstrado até agora pelos três países no plano de fornecer submarinos nucleares à Austrália.
As informações foram confirmadas em um relatório da AIEA,
publicado pela Reuters nesta sexta-feira (9). A agência de notícias comunicou que a iniciativa de fornecer submarinos nucleares à Austrália está de acordo com as exigências da AIEA.
"A agência [AIEA], com base em consultas técnicas e trocas que realizou com as partes da AUKUS até o momento, está satisfeita com o nível de seu envolvimento", disse a AIEA.
Vale lembrar que, enquanto isso, o Brasil
ainda aguarda o aval internacional para o uso de combustível nuclear em seu projeto de submarino nuclear, que faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), da Marinha.
É importante frisar,
conforme foi explicado recentemente pela Sputnik Brasil em uma reportagem especial, que a AIEA não pode interferir no projeto de submarino nuclear brasileiro. No entanto o país prefere conseguir a autorização da agência
para evitar o risco de sofrer sanções pelo temor de proliferação atômica.
No dia 6 de junho, o Brasil fez um pedido formal à Agência Internacional de Energia Atômica para negociar um pacote de salvaguardas com o objetivo de empregar urânio enriquecido no reator do submarino. Até agora o país ainda aguarda uma liberação oficial.
Enquanto isso, apesar das reclamações de Pequim, as negociações da agência com a aliança AUKUS seguem avançando. Para a China, os submarinos nucleares da Austrália, que percorrerão o Indo-Pacífico, são uma estratégia para conter a influência chinesa na região.
24 de janeiro 2022, 16:49
A China, uma das nove potências nucleares, tem assento no comitê gestor de 35 membros da AIEA e já questionou abertamente como será o manuseio do combustível nuclear pela Austrália.
Isso porque os modelos americanos e britânicos de submarinos, que
deverão ser vendidos para Camberra, usam urânio com grau maior de enriquecimento do que no caso previsto para o Brasil, por exemplo.
O Brasil tem tido dificuldades para certificar o combustível nuclear que pretende usar, embora domine o ciclo de enriquecimento de urânio.
Assim, após ter a certeza de que os EUA não iriam ajudá-lo na tarefa, o governo voltou-se,
segundo a Folha de S.Paulo,
para uma fornecedora polêmica: a Rússia.
5 de setembro 2022, 14:30