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Forbes: sem gás russo, Europa regressará à Idade Média

© AP Photo / Virginia MayoHomem caminha com guarda-chuva perto de bandeiras da União Europeia no exterior da sede do bloco, em Bruxelas, na Bélgica, em 16 de outubro de 2019 (foto de arquivo)
Homem caminha com guarda-chuva perto de bandeiras da União Europeia no exterior da sede do bloco, em Bruxelas, na Bélgica, em 16 de outubro de 2019 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 13.09.2022
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Os países europeus entraram em uma crise energética a longo prazo e em breve regressarão à Idade Média, afirmou o colunista-chefe da revista Forbes, Kenneth Rapoza.

"As notícias da Europa Ocidental lembram as que um dia chegaram de tais países como a Bolívia. Uma inflação alta é acompanhada pelo racionamento dos recursos imposto pelo Estado", salientou o jornalista.

Nesse contexto, as empresas alemãs deixam de funcionar devido às contas de eletricidade altíssimas. O Reino Unido também enfrentou problemas no campo energético – além disso, a primeira-ministra recém-eleita Liz Truss prometeu suspender a proibição de extração de gás através do faturamento hidráulico.
O presidente dos EUA, Joe Biden apresenta uma atualização sobre os esforços dos EUA relacionados à operação militar especial da Rússia na Ucrânia, na Casa Branca em Washington, Estados Unidos, 21 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 12.09.2022
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WP: EUA podem beneficiar com recessão na Europa
Conforme as previsões de Barclays Capital, por causa da alta dos preços da energia, medidas graves do Banco Central Europeu e a redução da procura, a União Europeia pode mergulhar em uma recessão duradoura. Ela durará até o segundo trimestre de 2023, enquanto o PIB cairá 1,7%. Alemanha, França, Itália e Espanha serão os países mais afetados pela crise.
Ao longo dos últimos cinco anos, a União Europeia, em média, consumia 400 bilhões de metros cúbicos de gás por ano: consumidores privados recebiam cerca de 100 bilhões, as indústrias – 167 bilhões, e todo o resto destinava-se para o setor energético. Antes do início da operação militar especial russa na Ucrânia, quase metade do combustível consumida pelos europeus era fornecida por Moscou.
Nas palavras de Rapoza, a UE conseguiu substituir parcialmente as importações da Rússia por outras fontes, bem como reduzir o seu próprio consumo. A Comissão Europeia supõe que os países do bloco devem reduzir o consumo do gás em 15% (o que corresponde a 50 bilhões de metros cúbicos), caso as relações com Moscou sejam rompidas. Contudo, mesmo nessa situação os países do continente vão seguir comprando o combustível russo.
Presidente russo, Vladimir Putin, durante a sessão plenária do Fórum Econômico do Oriente, 7 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 10.09.2022
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The Telegraph: UE mudou de ideia de introduzir teto de preços do gás após ultimato de Putin
Segundo os especialistas do Barclays, que é um banco multinacional britânico, a Europa pode compensar o volume que lhe falta ao abrir usinas atômicas e elétricas. Os analistas também advertiram contra a redução do consumo – em caso contrário, o ataque contra a economia europeia será inevitável.
Após o início da operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia, o Ocidente endureceu a pressão sancionatória contra a Rússia, o que provocou o aumento dos preços da energia, combustíveis e alimentos na Europa e nos Estados Unidos. O presidente russo Vladimir Putin afirmou que conter e enfraquecer a Rússia é a estratégia do Ocidente a longo prazo, enquanto as sanções afetaram de forma séria toda a economia mundial, piorando a vida de milhões de pessoas.
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