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Primeira-ministra sueca renunciará após bloco de direita vencer eleições gerais
Primeira-ministra sueca renunciará após bloco de direita vencer eleições gerais
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A primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, admitiu derrota nas eleições do fim de semana e anunciou que renunciará ao cargo de chefe de governo amanhã... 14.09.2022, Sputnik Brasil
2022-09-14T17:23-0300
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Os suecos foram às urnas em eleições parlamentares no domingo (11), com um resultado, divulgado nesta quarta-feira (14), que leva os democratas populistas nacional-conservadores ao poder.O resultado da eleição ameaça o governo minoritário dos social-democratas de centro-esquerda, da primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, que está no poder.Uma aliança política formada por quatro partidos de direita recebeu pouco menos de 50% dos votos na eleição. Com isso, eles devem ganhar um ou dois mandatos dentro do Parlamento sueco. "Uma pequena maioria, mas é uma maioria", disse Andersson.Ela informou que, com a derrota dos partidos de centro-esquerda, ela renunciará ao cargo nesta quinta-feira (15). "A responsabilidade pelo processo contínuo passará agora ao presidente do Parlamento e ao Riksdag [Parlamento da Suécia]", disse Magdalena Andersson.A coalizão governista liderada pelos social-democratas de Andersson foi superada coletivamente pelos democratas, moderados, democratas-cristãos e liberais da Suécia, que devem ocupar 176 assentos (dos 349) no Parlamento.O partido Democratas Suecos, de Jimmie Akesson, foi fundado em 1988 por forças de direita, com alguns políticos de extrema-direita e aliado a outros partidos europeus considerados de ultradireita.Em meados dos anos 1990 e 2000, o partido gradualmente se abrandou em direção a visões mais moderadas e populistas, conquistando seus primeiros assentos no Riksdag em 2010. O partido ganhou mais adeptos em meio à crise migratória europeia.A virada eleitoral significa mudanças na política interna da Suécia em questões como imigração e crimes de gangues. A adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) deve ser mantida.O partido nacionalista e anti-imigração liderado por Jimmie Akesson foi banido por todos os partidos suecos até as eleições de 2018. Agora, nessas eleições legislativas, conseguiu construir alianças e aderir ao bloco de direita.
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Primeira-ministra sueca renunciará após bloco de direita vencer eleições gerais
17:23 14.09.2022 (atualizado: 18:00 14.09.2022) A primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, admitiu derrota nas eleições do fim de semana e anunciou que renunciará ao cargo de chefe de governo amanhã (15).
Os suecos foram às urnas em eleições parlamentares no domingo (11), com um resultado, divulgado nesta quarta-feira (14), que leva os democratas populistas nacional-conservadores ao poder.
O resultado da eleição ameaça o governo minoritário dos social-democratas de centro-esquerda, da primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, que está no poder.
"O resultado preliminar é claro o suficiente para se tirar uma conclusão" de que a centro-esquerda perdeu o poder, disse Andersson.
Uma
aliança política formada por quatro partidos de direita recebeu pouco menos de 50% dos votos na eleição. Com isso, eles
devem ganhar um ou dois mandatos dentro do Parlamento sueco. "Uma pequena maioria, mas é uma maioria", disse Andersson.
Ela informou que, com a derrota dos partidos de centro-esquerda, ela renunciará ao cargo nesta quinta-feira (15). "A responsabilidade pelo processo contínuo passará agora ao presidente do Parlamento e ao Riksdag [Parlamento da Suécia]", disse Magdalena Andersson.
A coalizão governista liderada pelos social-democratas de Andersson foi superada coletivamente pelos democratas, moderados, democratas-cristãos e liberais da Suécia, que devem ocupar 176 assentos (dos 349) no Parlamento.
O líder dos conservadores e da aliança de direita, Jimmie Akesson, também comentou a vitória. Segundo ele, esta é a "hora de colocar a Suécia em primeiro lugar".
O partido Democratas Suecos, de Jimmie Akesson, foi fundado em 1988 por forças de direita, com alguns políticos de extrema-direita e aliado a outros partidos europeus considerados de ultradireita.
Em meados dos anos 1990 e 2000, o partido gradualmente
se abrandou em direção a visões mais moderadas e populistas,
conquistando seus primeiros assentos no Riksdag em 2010. O partido ganhou mais adeptos em meio à crise migratória europeia.
A virada eleitoral significa mudanças na política interna da Suécia em questões como imigração e crimes de gangues. A adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) deve ser mantida.
O partido nacionalista e anti-imigração liderado por Jimmie Akesson
foi banido por todos os partidos suecos até as eleições de 2018. Agora, nessas eleições legislativas,
conseguiu construir alianças e aderir ao bloco de direita.