Hungria nunca vai concordar em sancionar Gazprom ou Rosatom, diz MRE húngaro
© Sputnik / Maria DevakhinaEmpresa estatal russa Gazprom Neft em Kapotnya, Rússia, foto publicada em 11 de março de 2022
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O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, criticou as sanções impostas pela União Europeia contra a Rússia em entrevista à Sputnik nesta sexta-feira (23).
"Nós nunca concordaremos que a Rosatom ou a Gazprom sejam colocadas em uma lista de sanções, e nunca concordaremos que seja colocada em uma lista de sanções qualquer entidade que é importante para nós do ponto de vista do fornecimento de energia", disse Szijjarto.
Autoridades da União Europeia disseram que em breve lançarão um novo pacote de sanções contra a Rússia em razão dos referendos nos territórios libertados da Ucrânia. Nesta sexta-feira (24), a votação foi iniciada e teve uma média de cerca de 20% de participação nas regiões.
Szijjarto se reuniu com o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, na quinta-feira (22) e exaltou a cooperação entre os dois países.
© Sputnik / Serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da RússiaO ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, se reuniu com o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, durante a 77ª sessão da Assembleia Geral da ONU. Nova York, 22 de setembro de 2022.
O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, se reuniu com o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, durante a 77ª sessão da Assembleia Geral da ONU. Nova York, 22 de setembro de 2022.
© Sputnik / Serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia
"Temos uma cooperação muito abrangente no campo da energia. Para nós, é extremamente importante garantir que o fornecimento de energia para o país seja seguro. Gostaríamos de evitar uma situação em que qualquer família ou empresa húngara seja limitada no uso de gás ou produtos petrolíferos", disse Szijjarto, na quinta-feira, a jornalistas.
Nesta sexta-feira (23), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia emitiu um comunicado criticando a posição da União Europeia (UE). A pasta afirmou que nenhuma ameaça da UE ou de outros países ocidentais vai mudar os objetivos da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, desencadeada em 24 de fevereiro.