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Em comício em Copacabana, Ciro Gomes acusa Bolsonaro de 'assassinato em massa' na pandemia

© Foto / Twitter / Ciro GomesO presidenciável Ciro Gomes (PDT) faz ato de campanha na praia de Copacabana
O presidenciável Ciro Gomes (PDT) faz ato de campanha na praia de Copacabana - Sputnik Brasil, 1920, 25.09.2022
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Presidenciável também teceu críticas a Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de pavimentar o caminho para a ascensão do bolsonarismo.
Faltando uma semana para o primeiro turno das eleições, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) fez campanha na manhã deste domingo (25), na praia de Copacabana, Rio de Janeiro, local conhecido por passeatas em prol de Jair Bolsonaro (PL).
No ato, Ciro acusou Bolsonaro de ter promovido um "assassinato em massa" na forma como conduziu a pandemia.

"O Brasil tem 3% da população do mundo. E entre nós, brasileiros, morreram 11 de cada 100 pessoas que morreram de COVID-19 no mundo. O nome desse assassinato em massa é esta figura deplorável, esse bandido que ocupa o Palácio do Planalto, Jair Messias Bolsonaro", disse o presidenciável.

Em seguida, Ciro Gomes chamou Bolsonaro de "genocida" e disse que a tarefa de tirar Bolsonaro do poder "é a tarefa de todo democrata". "É a tarefa de todo ser humano que não tenha trocado o coração por uma pedra, é tarefa de todos, mesmo dos mais egoístas", disse Ciro Gomes.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o primeiro debate dos candidatos à Presidência da República das eleições de 2022, organizado por Folha, UOL e as TVs Bandeirantes e Cultura, em 28 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.09.2022
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Após atacar Bolsonaro, o presidenciável voltou suas críticas para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem acusou de pavimentar o caminho para a ascensão do bolsonarismo. "O povo brasileiro votou esmagado [nas eleições de 2018] pelo encontro trágico, terrível da mais grave crise econômica da história brasileira", disse Ciro, acrescentando que a crise "sem precedentes" foi "produzida pelo PT".
"Portanto, a nossa tarefa não é fácil, a nossa tarefa não é simples, mas é necessária e patriótica. Nós precisamos derrotar o sistema que produziu Bolsonaro. Não é só derrotar o Bolsonaro, nós precisamos derrotar essa máquina de propaganda que transforma em fascista todo e qualquer brasileiro que não se submeta à máquina de roubalheira e de mentira de Lula e do PT", disse o presidenciável.
O discurso de Ciro Gomes vai ao encontro da estratégia de sua campanha de posicionar o pedetista como uma alternativa para eleitores que não desejam votar em Lula ou Bolsonaro.
Na noite do último sábado (24), Ciro criticou Lula por não comparecer ao debate, ao deixar o estúdio do SBT. "O campeão da democracia se ausentou. Como um democrata se ausenta de um debate?", disse Ciro.
Neste domingo, sem citar Ciro Gomes, Lula confirmou o comparecimento ao debate da emissora Globo, marcado para a próxima quinta-feira (29).
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