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Donos de armas judeus processam NY por lei que proíbe armas de fogo em locais de culto

© AP Photo / Brennan LinsleyLoja de venda de armas no Colorado, Estados Unidos (foto de arquivo).
Loja de venda de armas no Colorado, Estados Unidos (foto de arquivo). - Sputnik Brasil, 1920, 03.10.2022
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O processo argumenta que a legislação infringe a proteção da Primeira Emenda ao livre exercício da religião, e a Segunda Emenda, que garante o direito de portar armas.
De acordo com a denúncia apresentada em um tribunal em Nova York, nos EUA, congregantes judeus não podem adorar livremente se estiverem desprotegidos ou com medo.
A governadora do estado de Nova York, Kathy Hochul, a procuradora-geral Letitia James, o comissário do Departamento de Polícia da cidade de Nova York, Keechant Seewell, e vários funcionários locais são apontados como réus. O processo exige um julgamento por júri.
Segundo informações do jornal The Times of Israel, Tzvi Waldman, fundador de um clube de tiro para judeus ortodoxos, explicou que "muitas pessoas estão muito preocupadas porque uma das principais razões pelas quais as pessoas decidem comprar uma arma de fogo e treinar é poder se proteger, especialmente quando vão à sinagoga".
O processo argumenta que os judeus religiosos passam uma quantidade significativa de tempo na sinagoga, especialmente durante o Shabat e feriados, quando serão impedidos de portar armas legalmente licenciadas durante esses períodos.
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Os incidentes antissemitas estão em um nível recorde em Nova York, com ataques acontecendo quase todos os dias, inclusive contra sinagogas.
Vale lembrar que uma lei entrou em vigor no início do mês passado em Nova York, aumentando os requisitos para o porte de armas de fogo, inclusive proibindo armas em "locais sensíveis", como templos religiosos.
A liderança democrata de Nova York anunciou a lei em 1º de julho, após uma decisão de junho da Suprema Corte dos EUA que derrubou uma lei estadual anterior que exigia que os solicitantes de licenças provassem "causa adequada".
A nova lei proíbe fuzis e espingardas de locais de culto, além de "armas escondidas", que geralmente se referem a revólveres menores.
Armas de fogo mataram cerca de 49 mil americanos em 2021, incluindo mais de 26 mil suicídios, de acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). Nova York tem uma taxa relativamente baixa de violência armada.
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