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Conservadores britânicos tentam derrubar Truss após pacote de cortes, afirma secretária do Interior
Conservadores britânicos tentam derrubar Truss após pacote de cortes, afirma secretária do Interior
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Na terça-feira (4), a primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, deixou claro que continua a ter confiança em seu chanceler do Tesouro Kwasi Kwarteng, que... 05.10.2022, Sputnik Brasil
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A secretária do Interior do Reino Unido, Suella Braverman, acusou os "rebeldes" do Partido Conservador de tentarem encenar um golpe e "minar" a confiança na primeira-ministra Liz Truss "de maneira não profissional", após a reviravolta do governo em seu plano de cortes no miniorçamento para eliminar uma alíquota do imposto de renda de 45% que incide sobre os mais ricos, algo que The Guardian descreveu como "guerra aberta" no gabinete da primeira-ministra. Em entrevista ao Telegraph, Braverman também destacou que ficou "decepcionada" com a decisão do governo de voltar atrás no pacote. A secretária do Interior foi apoiada pelo secretário de Estado do Nivelamento, Habitação e Comunidades Simon Clarke, um aliado próximo de Truss, que afirmou que "Suella fala [com] muito bom senso, como sempre". A secretária de Comércio, Kemi Badenoch, no entanto, atacou Braverman por causa de seus comentários, dizendo que não acha necessário que os parlamentares falem sobre golpes. Uma série de parlamentares de bancada, incluindo Simon Hoare e Steve Double, deixaram claro que estavam apoiando seus eleitores se opondo à abolição da alíquota de imposto de renda de 45%. As observações surgiram logo após Truss dizer à Sky News na terça-feira que não havia "absolutamente nenhuma vergonha" na desistência do governo de abolir a alíquota do imposto de renda mais alta. Ela alegou que a eliminação da taxa de 45% paga sobre a renda acima de £ 150 mil (cerca de R$ 883,3 mil) por ano mostrou que o governo estava ouvindo as preocupações das pessoas comuns. Isso ocorreu depois que o chanceler do Tesouro Kwasi Kwarteng admitiu em seu discurso durante a Conferência do Partido Conservador que seu miniorçamento, anunciado no dia 23 de setembro, havia causado "um pouco de turbulência", acrescentando que o governo iria forjar um novo acordo para ajudar a garantir o crescimento econômico no país. O chanceler que apresentou o miniorçamento desencadeou uma reação dos parlamentares conservadores em meio à turbulência financeira enfrentada pelo Reino Unido, com queda recorde da libra desde 1971 e os credores hipotecários fechando uma série de negócios importantes.
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Conservadores britânicos tentam derrubar Truss após pacote de cortes, afirma secretária do Interior
10:31 05.10.2022 (atualizado: 11:11 05.10.2022) Na terça-feira (4), a primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, deixou claro que continua a ter confiança em seu chanceler do Tesouro Kwasi Kwarteng, que anunciou anteriormente ter voltado atrás em seu miniorçamento emergencial de redução de impostos destinado a ajudar o governo a resolver a crise do custo de vida do país.
A secretária do Interior do Reino Unido, Suella Braverman, acusou os "rebeldes" do Partido Conservador de tentarem
encenar um golpe e "minar" a confiança na primeira-ministra Liz Truss "de maneira não profissional", após a reviravolta do governo
em seu plano de cortes no miniorçamento para eliminar uma alíquota do imposto de renda de 45% que incide sobre os mais ricos, algo que The Guardian
descreveu como "
guerra aberta" no gabinete da primeira-ministra.
Em
entrevista ao Telegraph, Braverman também
destacou que ficou "decepcionada" com a decisão do governo de voltar atrás no pacote.
A secretária do Interior foi apoiada pelo secretário de Estado do Nivelamento, Habitação e Comunidades Simon Clarke, um aliado próximo de Truss, que afirmou que "Suella fala [com] muito bom senso, como sempre".
A secretária de Comércio, Kemi Badenoch, no entanto, atacou Braverman por causa de seus comentários, dizendo que não acha necessário que os parlamentares falem sobre golpes.
"Acho que esse tipo de linguagem é inflamatório demais. As pessoas devem poder mudar de ideia sem que o mundo acabe", afirmou Badenoch.
Uma série de
parlamentares de bancada, incluindo Simon Hoare e Steve Double, deixaram claro que estavam apoiando seus
eleitores se opondo à abolição da alíquota de imposto de renda de 45%.
"Fazer o que acreditamos ser certo para nossos eleitores não é 'um golpe' ou pouco profissional. Isso se chama fazer nosso trabalho como parlamentares de bancada. Se esta é a abordagem do gabinete, estamos em um momento difícil", argumentou Double, enquanto Hoare insistiu que "representar os eleitores não é um golpe".
As observações surgiram logo após Truss
dizer à Sky News na terça-feira que
não havia "absolutamente nenhuma vergonha" na desistência do governo de abolir a alíquota do imposto de renda mais alta. Ela alegou que a eliminação da taxa de 45% paga sobre a renda acima de £ 150 mil (cerca de R$ 883,3 mil) por ano mostrou que o governo estava ouvindo as preocupações das pessoas comuns.
Isso ocorreu depois que o chanceler do Tesouro Kwasi Kwarteng admitiu em seu discurso durante a Conferência do Partido Conservador que seu miniorçamento, anunciado no dia 23 de setembro,
havia causado "um pouco de turbulência", acrescentando que o governo iria forjar um
novo acordo para ajudar a garantir o crescimento econômico no país.
O chanceler que apresentou o miniorçamento desencadeou uma
reação dos parlamentares conservadores em meio à
turbulência financeira enfrentada pelo Reino Unido, com queda recorde da libra desde 1971 e os credores hipotecários fechando uma série de negócios importantes.