Defesa da Estônia anuncia envio de novo lote de munições e equipamentos militares à Ucrânia
12:44 07.10.2022 (atualizado: 12:45 07.10.2022)
© Fredrik SandbergO ministro da Defesa da Suécia, Peter Hultqvist, o homólogo da Estônia, Hanno Pevkur, e o embaixador da Islândia, Hannes Heimisson, participam de uma entrevista coletiva em conexão com uma reunião dos Ministros da Defesa Nórdico-Báltico no regimento P 18 em Tofta, na ilha de Gotland, Suécia, em 2 de setembro de 2022
© Fredrik Sandberg
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Desde de o começo da operação militar especial russa na Ucrânia, a Estônia já enviou ajuda militar no valor de mais de € 255 milhões (R$ 1,1 bilhão) a Kiev, incluindo obuseiros, morteiros e munição para sistema Javelin de mísseis.
Tallinn enviará em breve à Ucrânia outro pacote de assistência militar composto por munição e equipamentos, informou o ministro da Defesa estoniano, Hanno Pevkur, nesta sexta-feira (7).
"A Estônia fornecerá à Ucrânia munição de artilharia e antitanque, uniformes de inverno, bem como placas de blindagem e coletes à prova de balas", disse Pevkur.
O chefe da Defesa também explicou que vão enviar "em primeiro lugar meios sujeitos a substituição prevista em um futuro próximo ou os que sejam mais fáceis de substituir", uma vez que a capacidade de defesa da própria Estónia "deve ser constantemente assegurada".
De acordo com dados do ministério, Tallinn forneceu a Kiev ajuda militar no valor de mais de € 255 milhões (R$ 1,1 bilhão), incluindo munição para o sistema de mísseis Javelin, obuseiros, morteiros, veículos, instrumentos de comunicação, minas e lançadores de granadas antitanque, bem como suprimentos médicos, equipamentos de proteção individual e rações secas.
Os Estados Unidos e outros Estados-membros da OTAN se envolveram no conflito enviando grandes quantidades de armas às tropas ucranianas que, desde meados de fevereiro, intensificaram seus ataques contra civis nas repúblicas de Donbass.
A Rússia enviou uma notificação a todos os países, incluindo os EUA, alertando que qualquer carregamento de armas destinado à Ucrânia se tornará um alvo legítimo para as Forças Armadas russas.