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Após pedido de Bolsonaro, TSE manda PT tirar do ar propaganda contra o presidente sobre canibalismo
Após pedido de Bolsonaro, TSE manda PT tirar do ar propaganda contra o presidente sobre canibalismo
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenou a suspensão imediata da veiculação da propaganda eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT) em que o presidente... 09.10.2022, Sputnik Brasil
2022-10-09T12:10-0300
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Em sua decisão liminar — por enquanto de caráter provisório —, o ministro Paulo de Tarso Sanseverino afirma que "verifica-se que, como alegado, a propaganda eleitoral impugnada apresenta recorte de determinado trecho de uma entrevista concedida pelo candidato representante, capaz de configurar grave descontextualização".Na peça, a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resgatou uma entrevista concedida por Bolsonaro ao jornal estadunidense The New York Times, em 2016. No vídeo, o atual presidente narra a situação da morte de um indígena, que teria sido "cozinhado" por sua tribo, em um ritual de canibalismo.Após a veiculação do vídeo pelo PT, a equipe de campanha de Bolsonaro pediu a retirada do material das redes sociais de Lula e que a retransmissão fosse proibida.Na ação, o presidente diz que seu adversário na corrida eleitoral teria usado de "grave e intencional descontextualização" como "estratégia publicitária"."A entrevista original revela o efetivo e real contexto da fala, que, longe de comportamento repulsivo e desumano que busca construir artificialmente a representada, consubstancia, na realidade, a deferência do representante à cultura indígena, despida de críticas impertinentes a atos e tradições das comunidades tradicionais, ainda que flagrantemente contrários às balizas de comportamento da cultura europeia/ocidental", disse a defesa de Bolsonaro na ação.Ao concordar com o pedido, o ministro do TSE apontou que "a reportagem se refere a uma experiência específica dentro de uma comunidade indígena, vivida de acordo com os valores e moralidade vigentes nessa sociedade".
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Após pedido de Bolsonaro, TSE manda PT tirar do ar propaganda contra o presidente sobre canibalismo
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenou a suspensão imediata da veiculação da propaganda eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT) em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) declara que "comeria um índio sem problema nenhum".
Em sua decisão liminar — por enquanto de caráter provisório —, o ministro Paulo de Tarso Sanseverino
afirma que "verifica-se que, como alegado, a propaganda eleitoral impugnada apresenta recorte de determinado trecho de uma entrevista concedida pelo candidato representante, capaz de configurar grave descontextualização".
Na peça, a campanha do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resgatou uma entrevista concedida por Bolsonaro ao jornal estadunidense The New York Times, em 2016. No vídeo, o atual presidente narra a situação da morte de um indígena, que
teria sido "cozinhado" por sua tribo, em um ritual de canibalismo.
"Morreu um índio, e eles estão cozinhando. Eles cozinham o índio. É a cultura deles", diz Bolsonaro na entrevista.
Após a veiculação do vídeo pelo PT, a equipe de
campanha de Bolsonaro pediu a retirada do material das redes sociais de Lula e que a retransmissão fosse proibida.
Na ação, o presidente
diz que seu adversário na corrida eleitoral teria usado de "
grave e intencional descontextualização" como "estratégia publicitária".
"A entrevista original revela o efetivo e real contexto da fala, que, longe de comportamento repulsivo e desumano que busca construir artificialmente a representada, consubstancia, na realidade, a deferência do representante à
cultura indígena, despida de críticas impertinentes a atos e tradições das comunidades tradicionais, ainda que flagrantemente contrários às balizas de comportamento da cultura europeia/ocidental", disse a defesa de Bolsonaro na ação.
Ao concordar com o pedido, o ministro do TSE apontou que "a reportagem se refere a uma experiência específica dentro de uma comunidade indígena, vivida de acordo com os valores e moralidade vigentes nessa sociedade".
"Há alteração sensível do sentido original de sua mensagem, porquanto sugere-se, intencionalmente, a possibilidade de o candidato representante admitir, em qualquer contexto, a possibilidade de consumir carne humana, e não nas circunstâncias individuais narradas no mencionado colóquio, o que acarreta potencial prejuízo à sua imagem e à integridade do processo eleitoral que ainda se encontra em curso", avaliou o juiz da corte.