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EUA podem cancelar sanções ao petróleo venezuelano em meio à crise e tensões com OPEP+, diz NYT

© AP Photo / Ernesto VargasPetroleiro venezuelano caminha na refinaria de El Palito durante a chegada do petroleiro iraniano Fortune, perto de Puerto Cabello, na Venezuela
Petroleiro venezuelano caminha na refinaria de El Palito durante a chegada do petroleiro iraniano Fortune, perto de Puerto Cabello, na Venezuela - Sputnik Brasil, 1920, 13.10.2022
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A administração Biden pode retirar certas sanções contra as exportações de petróleo venezuelanas à medida que os desafios da crise migratória e energética se agravam, informa o The New York Times.
Citando três fontes familiarizadas com o assunto, o relatório aponta que o presidente dos EUA Joe Biden está sendo pressionado por membros de seu governo para reformular o relacionamento com Caracas, já que o fluxo migratório venezuelano está sendo cada vez maior na fronteira sul dos Estado Unidos e à medida que a instável situação energética mundial se agrava.
A suspensão das sanções visaria particularmente o setor petrolífero da Venezuela, a principal indústria e fonte de receita do Estado, avança o jornal.
A notícia surge após a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) de cortar a produção de deste combustível em dois milhões de barris diários. Embora a ideia de alívio das sanções esteja sendo debatida pela administração Biden, isso só aconteceria se o líder venezuelano Nicolás Maduro tomasse medidas para a restauração da democracia no país, inclusive retomar as negociações com a oposição, acrescentou o artigo.
A Chevron, uma das grandes empresas produtoras de petróleo, se beneficiaria da suspensão das sanções, já que é a única empresa dos EUA que ainda explora petróleo na Venezuela. Isto acontece em um momento em que as relações com o maior produtor de petróleo, a Arábia Saudita, estão piorando.
Nesta terça-feira (11), os congressistas democratas Richard Blumenthal e Ro Khanna apresentaram um projeto de lei para suspender todas as vendas de armas dos Estados Unidos à Arábia Saudita por um ano.
Khaled al Otaiby, funcionário da petrolífera saudita Aramco, acompanha os trabalhos no campo de al-Howta  - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2022
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