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Presidente iraniano acusa EUA de 'terrorismo da informação' em um mundo inevitavelmente multipolar
Presidente iraniano acusa EUA de 'terrorismo da informação' em um mundo inevitavelmente multipolar
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Os EUA começaram a usar o "terrorismo da informação" porque as sanções não são eficazes, disse o presidente iraniano Ebrahim Raisi. 25.10.2022, Sputnik Brasil
2022-10-25T07:41-0300
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Raisi acrescentou que Washington organizou distúrbios no Irã, mas cometeu um erro. Há um mês que o Irã é palco de tumultos, gerados após a morte de uma jovem em uma delegacia. Em 13 de setembro, Mahsa Amini, 22, foi presa por usar o véu obrigatório que cobria sua cabeça de forma incorreta. Amini foi transferida para um centro de inteligência policial e militar para uma palestra explicativa e neste estabelecimento sofreu uma parada cardíaca. Embora tenha sido imediatamente levada para um hospital, a jovem morreu três dias depois. Muitos moradores culparam a polícia por sua morte e tumultos violentos eclodiram que deixaram, segundo fontes oficiais, quatro membros das forças de segurança mortos e outros 180 esfaqueados. A mídia local informou 41 mortos e 100 feridos. As autoridades organizaram manifestações de massa em apoio à ordem constitucional e ao governo. Segundo as autoridades iranianas, os distúrbios foram orquestrados do exterior. Nesse sentido, o Ministério das Relações Exteriores iraniano convocou os embaixadores do Reino Unido e da Noruega, bem como o encarregado de negócios da França, para entregar uma nota de protesto contra as informações anti-iranianas propagadas pela mídia desses países.Relações com Moscou O Irã considera importante o desenvolvimento das relações com a Rússia e outros países, disse Raisi. A autoridade ressaltou que muitos "centros de poder fora do mundo ocidental" foram formados, reiterando neste contexto que o processo de construção de um mundo multipolar não pode mais ser interrompido. Em particular, Raisi enfatizou que a multipolaridade é formada por meio de organizações regionais, como a Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês). A SCO hoje inclui oito Estados-membros (China, Índia, Cazaquistão, Quirguistão, Paquistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão), quatro países observadores (Afeganistão, Belarus, Irã e Mongólia) e seis países parceiros de diálogo (Armênia, Azerbaijão, Camboja, Nepal, Sri Lanka e Turquia). Belarus apresentou neste ano o pedido de adesão ao SCO como membro pleno. Durante a cúpula da SCO, realizada de 15 a 16 de setembro em Samarcanda, foram assinados memorandos sobre a concessão do status de parceiro de diálogo ao Egito e Catar. Para além disso, também será concedido o status ao Bahrein, Maldivas, Kuwait, Emirados Árabes Unidos e Mianmar.
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Presidente iraniano acusa EUA de 'terrorismo da informação' em um mundo inevitavelmente multipolar
07:41 25.10.2022 (atualizado: 08:56 25.10.2022) Os EUA começaram a usar o "terrorismo da informação" porque as sanções não são eficazes, disse o presidente iraniano Ebrahim Raisi.
"Os Estados Unidos entenderam que as sanções não funcionam, então começaram a usar outras formas [...] O terrorismo da informação é o principal problema", disse o líder persa à Sputnik, durante a assembleia geral da Organização das Agências de Notícias da Ásia-Pacífico (OANA, na sigla em inglês).
Raisi acrescentou que Washington
organizou distúrbios no Irã, mas
cometeu um erro.
Há um mês que o Irã é palco de tumultos, gerados após a morte de uma jovem em uma delegacia. Em 13 de setembro, Mahsa Amini, 22, foi presa por usar o véu obrigatório que cobria sua cabeça de forma incorreta.
Amini foi transferida para um centro de inteligência policial e militar para uma palestra explicativa e neste estabelecimento sofreu uma parada cardíaca. Embora tenha sido imediatamente levada para um hospital, a jovem morreu três dias depois.
Muitos moradores culparam a polícia por sua morte e tumultos violentos eclodiram que deixaram, segundo fontes oficiais, quatro membros das forças de segurança mortos e outros 180 esfaqueados. A mídia local informou 41 mortos e 100 feridos.
As autoridades organizaram manifestações de massa em apoio à ordem constitucional e ao governo.
25 de outubro 2022, 06:29
Segundo as autoridades iranianas, os distúrbios foram
orquestrados do exterior. Nesse sentido, o Ministério das Relações Exteriores iraniano convocou os embaixadores do Reino Unido e da Noruega, bem como o encarregado de negócios da França, para entregar uma
nota de protesto contra as informações anti-iranianas propagadas pela mídia desses países.
O Irã
considera importante o
desenvolvimento das relações com a Rússia e outros países, disse Raisi.
"Levamos a sério o desenvolvimento de relações com a Rússia e outros países", enfatizou.
A autoridade ressaltou que
muitos "centros de poder fora do mundo ocidental" foram formados, reiterando neste contexto que o processo de construção de um
mundo multipolar não pode mais ser interrompido.
Em particular, Raisi enfatizou que a multipolaridade é formada por meio de
organizações regionais, como a Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês).
A SCO hoje inclui oito Estados-membros (China, Índia, Cazaquistão, Quirguistão, Paquistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão), quatro países observadores (Afeganistão, Belarus, Irã e Mongólia) e seis países parceiros de diálogo (Armênia, Azerbaijão, Camboja, Nepal, Sri Lanka e Turquia).
Belarus
apresentou neste ano o pedido de adesão ao SCO como
membro pleno.
Durante a cúpula da SCO, realizada de 15 a 16 de setembro em Samarcanda, foram assinados memorandos sobre a concessão do status de parceiro de diálogo ao Egito e Catar. Para além disso, também será concedido o status ao Bahrein, Maldivas, Kuwait, Emirados Árabes Unidos e Mianmar.