Nova Zelândia estende missão no Reino Unido até 2023 para treinar tropas ucranianas
11:17 14.11.2022 (atualizado: 11:19 14.11.2022)
© Foto / Anthony Jones/Ministério da Defesa da UcrâniaTropas ucranianas sendo "treinadas" para manusear sua metralhadora pesada por um instrutor polonês, março de 2017
© Foto / Anthony Jones/Ministério da Defesa da Ucrânia
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A Nova Zelândia disse nesta segunda-feira (14) que vai estender sua missão no Reino Unido para treinar tropas ucranianas até julho de 2023, mas deve cortar seu pessoal quase pela metade.
O primeiro-ministro da nação insular e os chefes de Relações Exteriores e Defesa concordaram em continuar fornecendo "apoio à operação liderada pelas Forças Armadas do Reino Unido para treinar pessoal ucraniano, com a implantação de uma equipe de treinamento de infantaria de até 66 funcionários da Força de Defesa da Nova Zelândia [NZDF, na sigla em inglês] de 30 de novembro de 2022 a 31 de julho de 2023".
As forças de defesa da Nova Zelândia atualmente têm duas equipes de treinamento de infantaria compostas por 120 ucranianos em treinamento no Reino Unido.
A equipe de inteligência da Nova Zelândia vai ficar no Reino Unido até o final de junho. A presença de apoio de comando, logística e pessoal de ligação também foi estendida até o verão no Hemisfério Norte. Além disso, o país prometeu US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,2 milhões) em financiamento para equipamentos e suprimentos militares não letais para a Ucrânia.
A Rússia tem enfatizado repetidamente que a ajuda militar à Ucrânia torna os aliados e parceiros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) parte de seu conflito com a Ucrânia. A Nova Zelândia não é um Estado-membro da OTAN, mas é um dos vários países além da área euroatlântica, muitas vezes referidos como "parceiros ao redor do mundo".