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Pentágono diz que a OTAN 'não representa uma ameaça para a Rússia'

© AFP 2023 / Mandel NganLloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, fala durante coletiva de imprensa no Pentágono, Washington, EUA, 16 de novembro de 2022
Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, fala durante coletiva de imprensa no Pentágono, Washington, EUA, 16 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2022
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Lloyd Austin, secretário de Defesa americano, afirmou que o desfecho do conflito na Ucrânia definirá as tendências do século XXI, voltando a sublinhar o apoio da OTAN a Kiev.
A OTAN não está buscando um confronto com a Rússia e não será arrastada para o conflito na Ucrânia, declarou no sábado (19) Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA.
"Senhoras e senhores, a OTAN é uma aliança defensiva. Ela não busca o confronto com a Rússia. Não representa uma ameaça para a Rússia", disse o chefe do Pentágono em uma conferência no Canadá.
No entanto, Austin chamou o conflito na Ucrânia de ameaça à segurança dos Estados Unidos e da Europa.
"O desfecho da guerra na Ucrânia ajudará a moldar o curso da segurança global no nosso ainda jovem século", disse Austin, acrescentando que a OTAN continuaria apoiando a Ucrânia e "reforçaria [as capacidades] de defesa coletiva e de dissuasão da OTAN".
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin (à esquerda), durante briefing com o chefe do Estado-Maior Conjunto do país, o general Mark Milley, no Pentágono, em Washington, em 16 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 16.11.2022
Operação militar especial russa
Reuters: principal general dos EUA minimiza viabilidade de vitória militar da Ucrânia a curto prazo
Para o chefe do Pentágono, as hostilidades ameaçam encorajar a proliferação de armas nucleares, visto que regimes antidemocráticos em todo o mundo poderiam concluir que a obtenção de armas nucleares lhes daria licença para as usar.
O alto responsável dos EUA prevê que o resultado do confronto determinará todo o cenário de segurança global no século XXI e o destino da ordem mundial que foi instituída no final da Segunda Guerra Mundial.
"As pessoas do mundo não querem voltar [ao passado], suportar o início de uma nova era sombria de turbulência, caos e guerra, e a invasão russa oferece uma antevisão de um possível mundo de tirania e revolta em que nenhum de nós quer viver", disse Austin.
Horas antes, Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança, e ex-presidente da Rússia (2008-2012), declarou que os EUA, a OTAN e a UE não querem uma ruptura definitiva com Moscou e que deverão deixar de apoiar a Ucrânia.
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