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Twitter fecha escritório da UE em meio a preocupações de 'desinformação' da Rússia por Bruxelas

© AP Photo / Gregory BullPágina do Twitter em dispositivo digital. San Diego, Califórnia, EUA, 25 de abril de 2022
Página do Twitter em dispositivo digital. San Diego, Califórnia, EUA, 25 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.11.2022
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A nova política do Twitter sob a direção de Elon Musk provocou uma fuga de trabalhadores no seu escritório em Bruxelas, depois que ele exigiu uma cultura laboral muito mais exigente, escreve mídia.
O Twitter fechou o escritório em Bruxelas, Bélgica, preocupando os funcionários da União Europeia (UE), que temem que o gigante de TI recusará policiar o conteúdo segundo as novas regras do bloco, informou na quinta-feira (24) o jornal britânico Financial Times (FT).
Em 4 de outubro de 2022 o Parlamento Europeu aprovou a Lei de Mercados Digitais. Ela regula o conteúdo ilegal, a publicidade transparente e "desinformação" na Internet, e entrou em vigor na semana anterior. Ela implica custos adicionais para o Twitter cumprir todas as regras do bloco europeu, e é obrigatória para todos os operadores de serviços até 1º de janeiro de 2024.
Ao mesmo tempo, em 27 de outubro Elon Musk, magnata americano e dono de empresas como o SpaceX, Tesla e Neuralink, anunciou que concluiu a aquisição do Twitter. Ele iniciou uma onda de demissões imediatamente, entre outras medidas.
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O FT escreve que a maioria dos funcionários do Twitter em Bruxelas abandonou o emprego em meio à restruturação da força de trabalho, deixando ativos apenas os diretores da política digital Julia Mozer e Dario La Nasa. No entanto, eles também saíram do trabalho após o anúncio de Musk em 16 de novembro, que exigiu uma cultura "extremamente dura" de horas longas e altamente produtivas para os trabalhadores manterem seu emprego.
Vera Jourova, vice-presidente do código de desinformação da UE, contou ao Financial Times que ela está preocupada com a redução do pessoal necessário para "tomar ação contra a desinformação e propaganda", apontando a culpa principal à Rússia. Ela disse que o Twitter tem sido um aliado nessa luta. No entanto, indicam fontes à mídia, a Comissão Europeia considera que a empresa americana está ficando para trás nos esforços exigidos pelo órgão executivo da UE.
Julia Mozer, Dario La Nasa e o Twitter, recusaram todos fazer comentários ao FT.
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