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Washington não vai beneficiar caso conflito ucraniano se prolongue, diz Bloomberg

© AP Photo / Cindy LiuO secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, encontra-se com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, à margem da cúpula da ASEAN realizada no Camboja, 12 de novembro de 2022
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, encontra-se com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, à margem da cúpula da ASEAN realizada no Camboja, 12 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.11.2022
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O prolongamento do conflito na Ucrânia deixará de beneficiar os Estados Unidos devido ao aumento dos custos, afirmou o colunista Hal Brands em seu artigo para a agência Bloomberg.

"As autoridades norte-americanas acham que os EUA já obtiveram todas as vantagens possíveis da crise ucraniana", sublinhou.

Segundo o artigo, com o passar do tempo, o preço do prolongamento das hostilidades na Ucrânia vai apenas crescer. Nesse contexto, Washington jamais poderá prestar a atenção necessária a outras regiões do mundo, enquanto as munições se vão esgotando.
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A crise prolongada também exporá os problemas da base industrial da defesa estadunidense, salientou Brands. Além disso, o agravamento da situação em torno de Taiwan elevará o interesse da administração Biden no fim das hostilidades militares na Europa.
Na opinião do colunista, a fim de continuar contando com o apoio dos países ocidentais, a Ucrânia deve demonstrar a sua prontidão para negociações de paz, já que, em caso contrário, os EUA podem ficar em uma posição desvantajosa.
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Depois que o presidente russo Vladimir Putin anunciou em 24 de fevereiro o início da operação militar na Ucrânia, o Ocidente impôs sanções contra a Rússia em múltiplos setores e começou a fornecer ao regime de Kiev armamento e equipamento militar no valor de bilhões de dólares.
Moscou tem repetidamente avisado que o apoio militar a Kiev apenas prolonga o conflito, enquanto os transportes carregando armas se tornam um alvo legítimo para as tropas russas.
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