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Hungria veta empréstimo da UE para Ucrânia; bloco responde e adia decisão sobre fundos ao país
Hungria veta empréstimo da UE para Ucrânia; bloco responde e adia decisão sobre fundos ao país
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Decisão do governo húngaro foi mal recebida pelo bloco uma vez que, mesmo sem a aprovação de Budapeste, a UE consegue enviar o dinheiro a Kiev, mas novamente... 06.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-06T11:40-0300
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Ministros europeus tentaram obter apoio da Hungria para enviar € 18 bilhões (cerca de R$ 100 bilhões) à Ucrânia em 2023, mas o governo de Viktor Orbán vetou o empréstimo nesta terça-feira (6). Em uma reunião dos ministros da Economia e Finanças da UE em Bruxelas, o ministro húngaro, Mihaly Varga, confirmou a oposição de seu governo a apoiar Kiev com o empréstimo, relata o Politico.Stanjura encarregou o conselho de trabalhar em "uma solução apoiada por 26 Estados-membros", que contornaria o veto da Hungria.A notícia foi muito mal recebida pelo bloco europeu que decidiu retirar de sua agenda hoje (6) qualquer decisão sobre € 7,5 bilhões (R$ 41,4 bilhões) em fundos da UE destinados à Hungria.Os ministros também adiaram qualquer decisão sobre o plano de gastos de Budapeste por outros € 5,8 bilhões (R$ 32 bilhões) previstos para a Hungria a partir do estímulo econômico do bloco, que foi criado para ajudar as economias a se recuperarem da pandemia de COVID-19, escreve a Reuters.O governo húngaro também luta pelo acesso aos fundos de coesão da UE que obteria entre 2021 e 2027, relata a mídia. Juntos, os fundos somam quase 9% do PIB húngaro estimado para 2022.No atual momento, o bloco europeu e o país vivem um impasse devido à falta de confiança entre Budapeste e as instituições da UE, o que tornou difícil para os ministros das finanças da União Europeia chegarem a um acordo informal e resolver as questões separadas.O bloco também precisa do consentimento da Hungria para implementar o acordo da OCDE de que as grandes corporações internacionais devem ser tributadas em no mínimo 15% onde operam, e não onde estabelecem um escritório para fins tributários.Mas funcionários da UE disseram que o governo Orbán também se recusou a endossar a medida como forma de aumentar sua influência nas negociações para obter fundos europeus, segundo a Reuters.
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Hungria veta empréstimo da UE para Ucrânia; bloco responde e adia decisão sobre fundos ao país
11:40 06.12.2022 (atualizado: 11:54 06.12.2022) Decisão do governo húngaro foi mal recebida pelo bloco uma vez que, mesmo sem a aprovação de Budapeste, a UE consegue enviar o dinheiro a Kiev, mas novamente na forma de empréstimos bilaterais, o que é mais complicado e mais difícil para Ucrânia retornar.
Ministros europeus tentaram obter apoio da Hungria para enviar € 18 bilhões (cerca de R$ 100 bilhões) à Ucrânia em 2023, mas o governo de Viktor Orbán vetou o empréstimo nesta terça-feira (6).
Em uma reunião dos
ministros da Economia e Finanças da UE em Bruxelas, o ministro húngaro,
Mihaly Varga, confirmou a oposição de seu governo a apoiar Kiev com o empréstimo,
relata o Politico.
"Não fomos capazes de adotar o pacote como um todo, mas não vamos desanimar. Nossa ambição continua sendo iniciar os desembolsos para a Ucrânia em janeiro", disse Zbynek Stanjura, ministro das Finanças tcheco em sua função de presidente do encontro de ministros das Finanças hoje (6).
Stanjura encarregou o conselho de trabalhar em "uma solução apoiada por 26 Estados-membros", que contornaria o veto da Hungria.
A notícia foi muito mal recebida pelo bloco europeu que decidiu retirar de sua agenda hoje (6) qualquer decisão sobre € 7,5 bilhões (R$ 41,4 bilhões) em fundos da UE destinados à Hungria.
Os ministros também adiaram qualquer decisão sobre o
plano de gastos de Budapeste por outros
€ 5,8 bilhões (R$ 32 bilhões) previstos para a Hungria a partir do estímulo econômico do bloco, que foi criado para ajudar as economias a se recuperarem da pandemia de COVID-19,
escreve a Reuters.
6 de dezembro 2022, 07:07
O governo húngaro também luta pelo acesso aos fundos de coesão da UE que obteria entre 2021 e 2027, relata a mídia. Juntos, os fundos somam quase 9% do PIB húngaro estimado para 2022.
No atual momento, o bloco europeu e o país
vivem um impasse devido à falta de confiança entre Budapeste e as instituições da UE, o que tornou difícil para os ministros das finanças da União Europeia chegarem a um acordo informal e
resolver as questões separadas.
O bloco também precisa do consentimento da Hungria para implementar o acordo da OCDE de que as grandes corporações internacionais devem ser tributadas em no mínimo 15% onde operam, e não onde estabelecem um escritório para fins tributários.
Mas funcionários da UE disseram
que o governo Orbán também se recusou a endossar a medida como forma de aumentar sua influência nas negociações para obter fundos europeus, segundo a Reuters.