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Brasil: PT emite nota de apoio a Cristina Kirchner

© AFP 2023 / JUAN MABROMATA Ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner e ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva
Ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner e ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva - Sputnik Brasil, 1920, 07.12.2022
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O Partido dos Trabalhadores (PT), do presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou "seu apoio incondicional à companheira e vice-presidenta da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, ante a recente condenação por um tribunal argentino".
Em uma nota publicada no site do PT, o partido condenou o processo contra Cristina Kirchner, dizendo que ele "tem um caráter claro de perseguição política contra uma importante líder popular argentina na atualidade".
A decisão do tribunal argentino foi classificada de "mais um caso típico de lawfare em nosso continente".

"A acusação não se sustenta, foi inclusive julgada improcedente por um juiz anterior, mas o caso foi reaberto e julgado por uma nova corte, com os grandes meios de comunicação alimentando a opinião pública em favor da condenação", diz a nota.

De acordo com o PT, o Brasil passou por um processo semelhante "com a questão da Lava Jato, um processo que tinha como único objetivo perseguir nosso presidente recém-eleito".
A vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner - Sputnik Brasil, 1920, 06.12.2022
Panorama internacional
Cristina Kirchner é condenada a 6 anos de prisão
O partido brasileiro ainda afirma que o processo contra a vice-presidente da Argentina fracassará e que está enviando "toda a nossa solidariedade a Cristina Fernández de Kirchner".
A nota é assinada por Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Romenio Pereira, secretário de relações internacionais.

A condenação de Cristina Kirchner

Vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner foi condenada a seis anos de prisão na terça-feira (6). Ela é acusada de "administração fraudulenta" e de ter beneficiado uma empresa privada em licitações de obras públicas na província de Santa Cruz entre 2003 e 2015, durante a sua passagem pela presidência e a do ex-presidente Néstor Kirchner (2003–2007).
De acordo com a acusação, a organização chefiada pela vice-presidente cometeu fraudes que tiraram US$ 1 bilhão (R$ 5,24 bilhões) do Estado argentino. Ela nega as acusações e afirma que é vítima de uma perseguição política. Ela ainda pode recorrer da sentença em outras instâncias da Justiça até chegar à Corte Suprema de Justiça da Nação, a Suprema Corte da Argentina.
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