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Após pressão dos EUA, Países Baixos planejariam cortar exportação de tecnologia avançada à China

© AFP 2023Empregada fazendo chips em uma fábrica da Jiejie Semiconductor Company em Nantong, província de Jiangsu, China, 17 de março de 2021
Empregada fazendo chips em uma fábrica da Jiejie Semiconductor Company em Nantong, província de Jiangsu, China, 17 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 08.12.2022
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Os EUA estão conversando com os Países Baixos para impedir que a China possa beneficiar do comércio e produzir chips avançados, escreve a Bloomberg.
Haia está planejando novos controles de exportação, depois que os EUA pediram que os Países Baixos alinhassem suas regras comerciais com as de Washington, informa na quarta-feira (7) a agência norte-americana Bloomberg.
O plano visa restringir o acesso da China à tecnologia de ponta, nomeadamente no que toca às máquinas e know-how necessários para desenvolver semicondutores avançados, de acordo com as fontes da Bloomberg. Esses incluiriam parar as exportações a clientes chineses das máquinas de litografia imersivas da ASML, que permitiriam criar chips de 14 nanometros ou mais avançados. No entanto, 15% das receitas da ASML vêm da China, mostra seu relatório anual.
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A proibição pode se tornar realidade devido à ASML usar componentes criados nos EUA. Os EUA têm falado sobre esta questão também com o Japão e a Coreia do Sul, e ameaçam parar a exportação aos seus aliados de qualquer equipamento que contenha qualquer parte americana. No entanto, funcionários holandeses têm preocupações de segurança nacional semelhantes às dos EUA, segundo a agência norte-americana.
Alan Estevez, membro do Conselho de Segurança Nacional (NSC, na sigla em inglês) americano, disse em um evento em Washington na terça-feira (6) que as discussões dos EUA com os aliados têm sido "muito, muito positivas", embora as chame de "um trabalho em andamento".
O plano pode ser acordado já em janeiro, segundo as fontes.
As entidades envolvidas recusaram dar comentários à Bloomberg.
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