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Lula será 'vento favorável' para entrada da Bolívia no Mercosul, diz ministro boliviano
Lula será 'vento favorável' para entrada da Bolívia no Mercosul, diz ministro boliviano
Sputnik Brasil
Segundo chanceler boliviano, a América Latina não deve deixar que países externos à região exerçam influência, pelo contrário, as nações latino-americanas... 08.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-08T12:12-0300
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Nesta quinta-feira (8), o ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Rogelio Mayta, afirmou à Sputnik que a terceira chegada de Lula à presidência do Brasil pode impulsionar a entrada de La Paz no bloco mercosulino.O ministro também chamou atenção para o fato de que os países latino-americanos devem evitar a atuação de outras nações na região, uma vez que a América Latina se deu "muito mal com a multipolaridade".Sobre a Rússia, Mayta declarou que a relação entre os dois países é boa, mas que está preocupado com a operação russa na Ucrânia."Temos um bom relacionamento com a Federação da Rússia; temos alguns acordos pendentes em relação a um centro de pesquisa nuclear que está sendo construído na Bolívia; nesse contexto, temos um bom relacionamento. Mas estamos preocupados com a crise no Leste Europeu devido à operação militar que eles desdobraram", afirmou.Por fim, o chanceler boliviano falou do "multilateralismo" e que uma "nova ordem mundial" é necessária."O multilateralismo está a fazer água por todos os lados, não está a sentir a força que precisamos neste momento e, por outro lado, em termos concretos estamos a vender a emergência de uma nova ordem mundial, não é um 'reset', é uma mudança, estamos vendo que este mundo unipolar pode ser multipolar, reconfiguração de forças, revitalização de critérios geoeconômicos e geopolíticos que adquiram mais validade", complementou.
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Lula será 'vento favorável' para entrada da Bolívia no Mercosul, diz ministro boliviano
12:12 08.12.2022 (atualizado: 05:28 09.12.2022) Segundo chanceler boliviano, a América Latina não deve deixar que países externos à região exerçam influência, pelo contrário, as nações latino-americanas devem estar unidas para fazer frente à multipolaridade.
Nesta quinta-feira (8), o ministro das Relações Exteriores da Bolívia,
Rogelio Mayta, afirmou à Sputnik que a
terceira chegada de Lula à presidência do Brasil pode impulsionar a entrada de La Paz no bloco mercosulino.
"Sem dúvida, a presença de Lula será um vento favorável quando ele assumir a presidência em 1º de janeiro", disse Mayta ao ser questionada se a eleição do petista ajudar a Bolívia a se tornar membro pleno do Mercosul.
O ministro também chamou atenção para o fato de que os países latino-americanos devem evitar a atuação de outras nações na região, uma vez que a América Latina se deu "muito mal com a multipolaridade".
"A integração da América Latina é importante para evitar a má influência de uma superpotência que temos como vizinhos, como os Estados Unidos, mas também outras influências. Às vezes pode-se cair na idealização de certas situações como a multipolaridade e a verdade é que a América Latina se deu muito mal com a multipolaridade ou bipolaridade que existia na época da conflagração da Guerra Fria [1947-1991] entre a União Soviética e os EUA", afirmou.
Sobre a Rússia, Mayta declarou que a relação entre os dois países é boa, mas que está preocupado com a
operação russa na Ucrânia.
"Temos um bom relacionamento com a Federação da Rússia; temos alguns acordos pendentes em relação a um centro de pesquisa nuclear que está sendo construído na Bolívia; nesse contexto, temos um bom relacionamento. Mas estamos preocupados com a crise no Leste Europeu devido à operação militar que eles desdobraram", afirmou.
Por fim, o chanceler boliviano falou do "multilateralismo" e que uma "nova ordem mundial" é necessária.
"O
multilateralismo está a fazer água por todos os lados, não está a sentir a força que precisamos neste momento e, por outro lado, em termos concretos estamos a vender a emergência de
uma nova ordem mundial, não é um 'reset', é uma mudança, estamos vendo que este mundo unipolar pode ser multipolar,
reconfiguração de forças, revitalização de critérios geoeconômicos e geopolíticos que adquiram mais validade", complementou.