https://noticiabrasil.net.br/20221213/senador-bernie-sanders-cancela-votacao-para-cessar-envolvimento-dos-eua-no-conflito-do-iemen-26417332.html
Senador Bernie Sanders cancela votação para cessar envolvimento dos EUA no conflito do Iêmen
Senador Bernie Sanders cancela votação para cessar envolvimento dos EUA no conflito do Iêmen
Sputnik Brasil
Senador dos Estados Unidos, Bernie Sanders cancelou a votação que ele havia proposto para encerrar o apoio militar dos EUA no conflito do Iêmen. 13.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-13T22:39-0300
2022-12-13T22:39-0300
2022-12-13T22:40-0300
panorama internacional
eua
senado dos eua
congresso dos eua
joe biden
bernie sanders
senador
guerra no iêmen
iêmen
envolvimento
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/08/1a/24403734_0:46:3071:1773_1920x0_80_0_0_8cc54bd407acb124f44f6600a79166ef.jpg
De acordo com democrata, a votação precisou ser encerrada após uma reunião com representantes do governo de Joe Biden, presidente norte-americano.O senador acrescentou que o governo dos EUA tentou apaziguar a questão ao prometer que vai "acabar com a guerra no Iêmen e trazer a paz para aquela região tão conturbada". O democrata destacou que não tem certeza se o governo Biden e os senadores querem acabar com o envolvimento dos Estados Unidos no conflito do Iêmen, e criticou as dificuldades para chegar a um acordo.Ao concluir sua fala no púlpito do Senado, ele ainda fez uma previsão, afirmando que o Congresso voltaria a falar no assunto, se não agora, em um futuro próximo. Vale lembrar que Joe Biden anunciou oficialmente em fevereiro de 2021 o fim do apoio norte-americano às operações na guerra do Iêmen. O anúncio cumpria uma promessa de campanha.Entretanto, os houthis do Iêmen seguem criticando a presença de forças dos EUA na região e denunciando a construção de novas bases militares para patrulhar o mar Vermelho. O governo norte-americano argumenta que as estruturas do Exército fazem parte da guerra ao terrorismo. Abdul Malik Al-Houthi, líder dos houthis, declarou em maio deste ano que os "inimigos" do Iêmen tentam dividir o país. "Não podemos aceitar sermos controlados por decisões norte-americanas", afirmou.A guerra que assola a região começou em março de 2015, quando o presidente iemenita Abdrabbuh Mansour Hadi fugiu para Riad, na Arábia Saudita, depois de ser expulso do país pelo movimento houthi. Os grupos xiitas zaidis vêm do empobrecido norte do país, e suas objeções às reformas neoliberais de Hadi, incluindo a redução dos subsídios aos combustíveis e um esquema de federalização, tornaram-se pontos de encontro para um movimento de massa dos pobres do Iêmen.A coalizão - Emirados Árabes Unidos, Marrocos, Sudão e Estados Unidos, além de várias outras nações - liderada pela Arábia Saudita acabou lançando uma campanha militar para devolver Hadi ao poder. No entanto, em 2022, todos, exceto Riad e Abu Dhabi, saíram da guerra.
https://noticiabrasil.net.br/20220520/eua-estao-estabelecendo-bases-militares-no-leste-do-iemen-perto-do-mar-vermelho-diz-lider-houthi-22723701.html
https://noticiabrasil.net.br/20220708/ira-nega-alegacao-sobre-apreensao-de-armas-e-acusa-reino-unido-de-ser-cumplice-na-guerra-do-iemen-23516848.html
https://noticiabrasil.net.br/20221024/fundamentalismo-cristao-alemaes-sao-condenados-por-plano-para-enviar-mercenarios-ao-iemen-25544637.html
iêmen
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/08/1a/24403734_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_5eb59792c20fefe5fc9fadd969024876.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
eua, senado dos eua, congresso dos eua, joe biden, bernie sanders, senador, guerra no iêmen, iêmen, envolvimento, américas
eua, senado dos eua, congresso dos eua, joe biden, bernie sanders, senador, guerra no iêmen, iêmen, envolvimento, américas
Senador Bernie Sanders cancela votação para cessar envolvimento dos EUA no conflito do Iêmen
22:39 13.12.2022 (atualizado: 22:40 13.12.2022) Senador dos Estados Unidos, Bernie Sanders cancelou a votação que ele havia proposto para encerrar o apoio militar dos EUA no conflito do Iêmen.
De acordo com democrata, a votação precisou ser encerrada após uma reunião com representantes do governo de Joe Biden, presidente norte-americano.
"Fiquei desapontado que o governo Biden tenha anunciado sua oposição à resolução que estou apresentando", disse ele.
O senador acrescentou que o
governo dos EUA tentou apaziguar a questão ao prometer que vai "
acabar com a guerra no Iêmen e trazer a paz para aquela região tão conturbada".
O democrata destacou que não tem certeza se o governo Biden e os senadores querem acabar com o envolvimento dos Estados Unidos no conflito do Iêmen, e criticou as dificuldades para chegar a um acordo.
Ao concluir sua fala no púlpito do Senado, ele ainda fez uma previsão, afirmando que o Congresso voltaria a falar no assunto, se não agora, em um futuro próximo.
"Os senadores voltarão ao plenário com uma resolução para acabar com o papel dos EUA no conflito do Iêmen em um futuro muito próximo se a cooperação com o governo Biden falhar", disse Sanders.
Vale lembrar que Joe Biden anunciou oficialmente em fevereiro de 2021 o fim do apoio norte-americano às operações na guerra do Iêmen. O anúncio cumpria uma promessa de campanha.
"Estamos intensificando nossos esforços diplomáticos para acabar com a guerra no Iêmen, uma guerra que criou uma catástrofe humanitária e estratégica", disse ele em seu primeiro discurso de política externa.
Entretanto, os houthis do Iêmen seguem criticando a presença de forças dos EUA na região e denunciando a construção de novas bases militares para patrulhar o mar Vermelho. O governo norte-americano argumenta que as estruturas do Exército fazem parte da guerra ao terrorismo.
Abdul Malik Al-Houthi, líder dos houthis, declarou em maio deste ano que os "inimigos" do Iêmen tentam dividir o país. "Não podemos aceitar sermos controlados por decisões norte-americanas", afirmou.
A guerra que assola a região
começou em março de 2015, quando o presidente iemenita Abdrabbuh Mansour Hadi fugiu para Riad, na Arábia Saudita, depois de ser expulso do país pelo
movimento houthi.
Os grupos xiitas zaidis vêm do empobrecido norte do país, e suas objeções às reformas neoliberais de Hadi, incluindo a redução dos subsídios aos combustíveis e um esquema de federalização, tornaram-se pontos de encontro para um movimento de massa dos pobres do Iêmen.
A coalizão - Emirados Árabes Unidos, Marrocos, Sudão e Estados Unidos, além de várias outras nações - liderada pela Arábia Saudita acabou lançando uma
campanha militar para devolver Hadi ao poder. No entanto, em 2022,
todos, exceto Riad e Abu Dhabi, saíram da guerra.
24 de outubro 2022, 14:25