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Firmeza da China em desenvolver parceria estratégica abrangente com Irã é 'inabalável', diz Pequim
Firmeza da China em desenvolver parceria estratégica abrangente com Irã é 'inabalável', diz Pequim
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A determinação da China em desenvolver uma parceria estratégica abrangente com o Irã é inabalável, disse o vice-primeiro-ministro chinês, Hu Chunhua, em sua... 14.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-14T10:11-0300
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A reunião ocorreu na terça-feira (13), em meio às preocupações do Irã sobre uma recente declaração China-Emirados Árabes Unidos (EAU) contendo afirmações sobre o programa nuclear de Teerã e desafiando sua soberania sobre três ilhas do golfo Pérsico. O embaixador chinês foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores do Irã no último sábado (10). Hu acrescentou que a China apoiou firmemente o Irã na resistência à interferência externa, protegendo sua soberania nacional, integridade territorial e dignidade nacional. A polêmica declaração foi divulgada durante a visita do presidente chinês Xi Jinping aos Emirados Árabes Unidos para a primeira Cúpula China-Estados árabes e a Cúpula do Conselho de Cooperação China-Golfo na semana passada. A declaração conjunta, feita no final da cúpula, continha seções sobre o acordo nuclear do Irã e três ilhas no golfo Pérsico — Abu Musa, a Grande, e a Pequena Tunb — cuja filiação territorial é contestada pelos EAU. No dia 10 de dezembro, o embaixador da China no Irã foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores, onde foi comunicado o desacordo do Irã com a declaração conjunta. As ilhas disputadas — Abu Musa, o Grande Tunb e o Pequeno Tunb — foram controladas por tribos árabes e pelo Império Persa em diferentes períodos. Embora os EAU reivindiquem a soberania sobre as ilhas, todos os três territórios são de fato controlados pelo Irã há mais de 50 anos. Em 1980, os Emirados Árabes Unidos levaram sua reivindicação às Nações Unidas, mas ela foi rejeitada pelo Conselho de Segurança da ONU e o caso foi encerrado.
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Firmeza da China em desenvolver parceria estratégica abrangente com Irã é 'inabalável', diz Pequim
10:11 14.12.2022 (atualizado: 11:38 14.12.2022) A determinação da China em desenvolver uma parceria estratégica abrangente com o Irã é inabalável, disse o vice-primeiro-ministro chinês, Hu Chunhua, em sua reunião com o presidente iraniano Ebrahim Raisi, em Teerã.
A reunião ocorreu na terça-feira (13), em meio às preocupações do Irã sobre uma recente declaração China-Emirados Árabes Unidos (EAU) contendo afirmações sobre o
programa nuclear de Teerã e
desafiando sua soberania sobre três ilhas do golfo Pérsico. O embaixador chinês foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores do Irã no último sábado (10).
"A China vê seus laços com o Irã de uma perspectiva estratégica e não vacilará em sua determinação de desenvolver sua parceria estratégica abrangente", disse Hu, conforme citado em matéria da agência de notícias estatal Xinhua publicada no site do Conselho de Estado chinês.
Hu acrescentou que a
China apoiou firmemente o Irã na
resistência à interferência externa, protegendo sua soberania nacional, integridade territorial e dignidade nacional.
A polêmica declaração foi divulgada durante a visita do
presidente chinês Xi Jinping aos Emirados Árabes Unidos para a
primeira Cúpula China-Estados árabes e a Cúpula do Conselho de Cooperação China-Golfo na semana passada.
A declaração conjunta, feita no final da cúpula, continha seções sobre o
acordo nuclear do Irã e três ilhas no golfo Pérsico — Abu Musa, a Grande, e a Pequena Tunb — cuja filiação territorial é
contestada pelos EAU.
10 de dezembro 2022, 06:33
No dia 10 de dezembro, o embaixador da China no Irã foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores, onde foi comunicado o desacordo do Irã com a declaração conjunta.
As ilhas disputadas — Abu Musa, o Grande Tunb e o Pequeno Tunb —
foram controladas por tribos árabes e pelo Império Persa em diferentes períodos. Embora os
EAU reivindiquem a soberania sobre as ilhas, todos os três territórios são de fato controlados pelo Irã há mais de 50 anos. Em 1980, os Emirados Árabes Unidos levaram sua reivindicação às Nações Unidas, mas ela foi rejeitada pelo Conselho de Segurança da ONU e o caso foi encerrado.