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Cooperação militar entre China e América Latina acaba com desafio global da influência americana
Cooperação militar entre China e América Latina acaba com desafio global da influência americana
Sputnik Brasil
O apoio técnico-militar da China impede a intervenção militar nos assuntos dos países da América Latina, além de oprimir os Estados Unidos no mercado de armas... 15.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-15T06:25-0300
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O ministro da Defesa da China, Wei Fenghe, e representantes dos Departamentos de Defesa e do Exército de 24 países da América Latina e do Caribe participaram do 5º Fórum de Defesa na terça-feira (13).Na ocasião, os chineses instaram os seus parceiros a fortalecerem a cooperação conjunta para elevar suas capacidades de lidar com os riscos e desafios, bem como garantir a paz e a estabilidade regional e mundial.O diretor do Instituto da América Latina da Universidade de Xiamen, Fan Hesheng, afirmou à Sputnik que a cautela chinesa em expandir sua cooperação militar é parte da estratégia do país, e que, aos poucos, os chineses desbancarão os norte-americanos no mercado de armas latino-americano.Além disso, o especialista ressalta que do ponto de vista econômico, a China possui uma maior influência e autoridade na América Latina, e por isso, é uma forte alternativa aos países da região com relação aos Estados Unidos.A China há tempos já fornece armas à região, incluindo a Colômbia, Uruguai e Brasil, como antigos parceiros na região.O Brasil, por exemplo, já obteve veículos de combate de infantaria, embarcações capazes de realizar missões de pesquisa na Antártica, bem como treinamento de militares.A China também utiliza esta cooperação para elevar suas capacidades, tanto que seus militares já fizeram estágio na base aérea de Manaus.Enquanto os EUA não poupam esforços em uma guerra comercial contra a China, tentando "tirar" os chineses de um mercado específico, a China demonstra que pode não apenas competir, como acabar com a influência americana na América Latina.Segundo Fan Hesheng, a China mantém comércio com quase dez importantes parceiros latino-americanos, ocupando o segundo ou terceiro lugar no mercado de defesa.Além disso, o especialista enfatiza que a China ativamente investe em uma série de setores industriais da América Latina, principalmente nos setores de extração."A expansão da cooperação militar completará a ampla estratégia, incluindo a expansão econômica, logística e investimentos com a América Latina", concluiu o especialista.
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Cooperação militar entre China e América Latina acaba com desafio global da influência americana
O apoio técnico-militar da China impede a intervenção militar nos assuntos dos países da América Latina, além de oprimir os Estados Unidos no mercado de armas no continente.
O ministro da Defesa da China, Wei Fenghe, e representantes dos Departamentos de Defesa e do Exército de 24 países da América Latina e do Caribe participaram do 5º Fórum de Defesa na terça-feira (13).
Na ocasião, os chineses instaram os seus parceiros a
fortalecerem a cooperação conjunta para elevar suas capacidades de lidar com os riscos e desafios, bem como garantir a paz e a estabilidade regional e mundial.
14 de dezembro 2022, 05:04
O diretor do Instituto da América Latina da Universidade de Xiamen, Fan Hesheng, afirmou à Sputnik que a cautela chinesa em expandir sua cooperação militar é parte da estratégia do país, e que, aos poucos, os chineses desbancarão os norte-americanos no mercado de armas latino-americano.
Além disso, o especialista ressalta que do ponto de vista econômico, a China possui uma maior influência e autoridade na América Latina, e por isso, é uma
forte alternativa aos países da região com relação aos Estados Unidos.
A China há tempos já fornece armas à região, incluindo a Colômbia, Uruguai e Brasil, como antigos parceiros na região.
O Brasil, por exemplo, já obteve veículos de combate de infantaria, embarcações capazes de realizar missões de pesquisa na Antártica, bem como treinamento de militares.
14 de dezembro 2022, 16:24
A China também utiliza esta cooperação para elevar suas capacidades, tanto que seus militares já fizeram estágio na base aérea de Manaus.
Enquanto os EUA não poupam esforços em uma guerra comercial contra a China, tentando "tirar" os chineses de um mercado específico, a China demonstra que pode não apenas competir, como acabar com a
influência americana na América Latina.
Segundo Fan Hesheng, a China mantém comércio com quase dez importantes parceiros latino-americanos, ocupando o segundo ou terceiro lugar no mercado de defesa.
Além disso, o especialista enfatiza que a China ativamente investe em uma série de setores industriais da América Latina, principalmente nos setores de extração.
"A expansão da cooperação militar completará a ampla estratégia, incluindo a expansão econômica, logística e investimentos com a América Latina", concluiu o especialista.