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EUA igualam extremismos israelense e palestino e pedem mais repressão

© AP Photo / Mahmoud IlleanForças de segurança israelenses apontam armas para palestinos no complexo da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, em 15 de abril de 2022
Forças de segurança israelenses apontam armas para palestinos no complexo da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, em 15 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 19.12.2022
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A administração de Joe Biden, presidente dos EUA, exortou Israel a reprimir igualmente os extremismos judeu e palestino em uma declaração contundente dada pelo embaixador Robert Wood, representante da missão diplomática dos EUA nas Nações Unidas.
A declaração foi dada ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), durante uma reunião mensal, nesta segunda-feira (19), sobre o conflito entre israelenses e palestinos.
"Os Estados Unidos esperam ver tratamento igualitário para extremistas, sejam israelenses ou palestinos", disse Wood.
O representante dos EUA esclareceu que a repressão significava "prisões, condenações e punições, bem como alocação igual", por Israel, "de recursos para prevenir e investigar ataques violentos".
Outras declarações que ele deu foram dirigidas tanto à liderança israelense quanto à palestina, quando pediu que "as partes tomem medidas urgentes para reduzir os níveis preocupantes de violência extremista que alimentam a instabilidade na Cisjordânia".
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Wood acrescentou que "as ações unilaterais e a retórica inútil das partes servem apenas para aumentar as tensões, alimentar a violência e minar as perspectivas de uma solução negociada de dois Estados. Essas ações devem parar".
A reunião na ONU ocorreu após a morte a tiros, na semana passada, de Jana Zakarneh, na cidade palestina de Jenin, na Cisjordânia, durante confrontos armados entre atiradores palestinos e forças de segurança israelenses.
O coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, também falou sobre a violência na região.
Ele explicou que "150 palestinos e mais de 20 israelenses foram mortos na Cisjordânia e em Israel, o maior número de mortes em anos".
Wennesland também observou que planos israelenses para 4.800 casas de colonos foram concluídos neste ano na Área C da Cisjordânia, embora tenha havido uma queda de 11% em relação às 5.400 unidades desse tipo que foram construídas no ano passado.
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