https://noticiabrasil.net.br/20221225/lucros-multimilionarios-do-trafico-de-drogas-foram-lavados-com-criptomoedas-revela-forbes-26622224.html
Lucros multimilionários do tráfico de drogas foram lavados com criptomoedas, revela Forbes
Lucros multimilionários do tráfico de drogas foram lavados com criptomoedas, revela Forbes
Sputnik Brasil
A maior bolsa de criptomoedas do mundo, a Binance, tornou-se um canal de dezenas de milhões de dólares em vendas de drogas por uma quadrilha internacional que... 25.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-25T16:14-0300
2022-12-25T16:14-0300
2022-12-25T16:14-0300
ciência e sociedade
economia
criptomoedas
mercado financeiro
mercado internacional
forbes
quadrilha
tráfico de drogas
crime organizado
américas
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/0c/19/26622025_0:60:1920:1140_1920x0_80_0_0_de8ce2333fa6213c0793b05a93550b53.jpg
As trocas de criptomoedas são frequentemente usadas para lavar dinheiro ilícito e ocultar transações comerciais ilegais, pois essas plataformas são consideradas "não rastreáveis". A Binance também pertencia a esse tipo de plataforma até que as atividades de uma gangue mexicana na plataforma interessaram à Drug Enforcement Administration (DEA), órgão Departamento de Justiça dos EUA encarregado pela repressão e controle de narcóticos.O autor do artigo, Thomas Brewster, escreve que o caso questiona o título "não rastreável" das transações com criptomoedas, mas acrescenta que a própria Binance agora está cooperando ativamente com a investigação federal de lavagem de dinheiro. No entanto, antes de ser descoberta, a quadrilha internacional de drogas conseguiu fazer entre US$ 15 milhões (cerca de R$ 77,5 milhões) e US$ 40 milhões (aproximadamente R$ 206,6 milhões) em receitas ilícitas por meio deste mercado.A investigação começou em 2020, quando informantes da DEA souberam de um esquema para trocar criptomoeda por dinheiro por meio de um fórum de negociação das moedas digitais. O autor escreve que o sistema era simples, pois bitcoins ou USDC (moeda estável cujo valor está atrelado ao dólar americano) eram enviados para a conta do vendedor. Depois, o dinheiro era entregue pessoalmente. O homem por trás do golpe, o mexicano Carlos Fong Echavarría, foi finalmente preso graças a agentes secretos que localizaram e seguiram seus mensageiros. Juntamente com a Binance, a agência soube que com a criptomoeda Echavarría realizou 75 transações por um total de US$ 4,7 milhões (cerca de R$ 24,3 milhões). Posteriormente, uma das contas aparentemente recebeu dinheiro de Echavarría e continuou o processo de lavagem. Por meio dessa conta, continua o autor, foram feitas 146 compras de criptomoedas no valor de quase US$ 42 milhões (aproximadamente R$ 217 milhões) em 2021 e mais de US$ 38 milhões (cerca de R$ 196,3 milhões) foram vendidos em 117 pedidos de venda. A DEA assume que pelo menos US$ 16 milhões (quase R$ 82,6 milhões) desse valor vieram de receitas de drogas.A Forbes cita o diretor sênior de investigações da Binance, Matthew Price, um ex-agente de crimes cibernéticos do Internal Revenue Service (IRS) — um serviço de receita do Governo Federal dos Estados Unidos — dizendo que "é um exemplo de como a transparência da transação blockchain funciona contra criminosos". A investigação confirma a tendência dos cartéis mexicanos de lavar dinheiro com a ajuda de criptomoedas. No entanto, especialistas consultados pelo veículo acreditam que as gangues mexicanas vão continuar movimentando dinheiro pela fronteira em grande escala para confundir os investigadores.
https://noticiabrasil.net.br/20220920/pcc-hackers-norte-coreanos-e-golpistas-no-brasil-como-criptomoedas-se-tornaram-arma-para-o-crime-24842988.html
méxico
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/0c/19/26622025_160:0:1760:1200_1920x0_80_0_0_9b6e5c5c7cde0915f84f7413eaa65f88.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
economia, criptomoedas, mercado financeiro, mercado internacional, forbes, quadrilha, tráfico de drogas, crime organizado, américas, américa latina, méxico, eua
economia, criptomoedas, mercado financeiro, mercado internacional, forbes, quadrilha, tráfico de drogas, crime organizado, américas, américa latina, méxico, eua
Lucros multimilionários do tráfico de drogas foram lavados com criptomoedas, revela Forbes
A maior bolsa de criptomoedas do mundo, a Binance, tornou-se um canal de dezenas de milhões de dólares em vendas de drogas por uma quadrilha internacional que opera nos EUA, México, Europa e Austrália, de acordo com o artigo publicado na 'Forbes'.
As
trocas de criptomoedas são frequentemente usadas para
lavar dinheiro ilícito e ocultar transações comerciais ilegais, pois essas plataformas são consideradas "não rastreáveis". A Binance também pertencia a esse tipo de plataforma até que as atividades de uma gangue mexicana na plataforma interessaram à Drug Enforcement Administration (DEA), órgão Departamento de Justiça dos EUA encarregado pela repressão e controle de narcóticos.
O autor do
artigo, Thomas Brewster, escreve que o caso questiona o título "não rastreável" das transações com criptomoedas, mas acrescenta que a própria Binance agora
está cooperando ativamente com a investigação federal de lavagem de dinheiro. No entanto, antes de ser descoberta, a quadrilha internacional de drogas
conseguiu fazer entre US$ 15 milhões (cerca de R$ 77,5 milhões) e US$ 40 milhões (aproximadamente R$ 206,6 milhões) em receitas ilícitas por meio deste mercado.
A investigação começou em 2020, quando informantes da DEA
souberam de um esquema para trocar criptomoeda por dinheiro por meio de um fórum de negociação das moedas digitais. O autor escreve que o sistema era simples, pois bitcoins ou USDC (moeda estável cujo valor está atrelado ao dólar americano)
eram enviados para a conta do vendedor. Depois, o dinheiro era entregue pessoalmente.
20 de setembro 2022, 09:00
O homem por trás do golpe, o mexicano Carlos Fong Echavarría,
foi finalmente preso graças a agentes secretos que localizaram e seguiram seus mensageiros. Juntamente com a Binance, a agência soube que com a criptomoeda Echavarría realizou
75 transações por um total de US$ 4,7 milhões (cerca de R$ 24,3 milhões). Posteriormente, uma das contas aparentemente recebeu dinheiro de Echavarría e continuou o processo de lavagem. Por meio dessa conta, continua o autor, foram feitas 146 compras de criptomoedas no valor de quase US$ 42 milhões (aproximadamente R$ 217 milhões) em 2021 e mais de US$ 38 milhões (cerca de R$ 196,3 milhões) foram vendidos em 117 pedidos de venda. A DEA assume que
pelo menos US$ 16 milhões (quase R$ 82,6 milhões) desse valor vieram de
receitas de drogas.
A Forbes cita o diretor sênior de investigações da Binance, Matthew Price, um ex-agente de crimes cibernéticos do Internal Revenue Service (IRS) — um serviço de receita do Governo Federal dos Estados Unidos — dizendo que "é um exemplo de como a transparência da transação blockchain funciona contra criminosos".
A investigação confirma a tendência dos
cartéis mexicanos de
lavar dinheiro com a ajuda de criptomoedas. No entanto, especialistas consultados pelo veículo acreditam que as gangues mexicanas vão continuar movimentando dinheiro pela fronteira em grande escala para confundir os investigadores.