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Talibã mata 7 combatentes do Daesh e prende outros 7 em Cabul, diz porta-voz afegão

© AP Photo / Ebrahim NorooziCombatentes do Talibã (organização sob sanções da ONU por atividade terrorista) fazem guarda no local de uma explosão em Cabul, no Afeganistão, em 18 de junho de 2022
Combatentes do Talibã (organização sob sanções da ONU por atividade terrorista) fazem guarda no local de uma explosão em Cabul, no Afeganistão, em 18 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.01.2023
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Nesta quarta-feira (4), Zabihullah Mujahid, o porta-voz do Talibã (organização sob sanções da ONU por atividade terrorista), declarou que o grupo eliminou sete combatentes do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia) na capital afegã, Cabul.
Mujahid usou as redes sociais para divulgar que as forças de segurança talibãs realizaram uma operação contra combatentes do Daesh em dois distritos de Cabul na noite desta quarta-feira (4).
Segundo o porta-voz, sete terroristas do Daesh foram eliminados e outros sete combatentes do grupo foram detidos durante a operação.
O Talibã costuma realizar esse tipo de operação contra terroristas do Daesh e grupos afiliados. Em outubro do ano passado, a organização realizou uma ação contra um braço do Daesh no país, o Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), deixando seis mortos.
© AP Photo / Ebrahim NorooziTalibã está de guarda enquanto mulher entra no escritório de passaportes do governo em Cabul, Afeganistão, 27 de abril de 2022
Talibã está de guarda enquanto mulher entra no escritório de passaportes do governo em Cabul, Afeganistão, 27 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.01.2023
Talibã está de guarda enquanto mulher entra no escritório de passaportes do governo em Cabul, Afeganistão, 27 de abril de 2022
Os talibãs está no poder no Afeganistão desde 2021, após o fim de duas décadas de ocupação dos Estados Unidos no país asiático. A organização assumiu o poder local assim que as tropas norte-americanas deixaram o país sob ordem do presidente dos EUA, Joe Biden.
Desde a chegada do Talibã ao poder, porém, houve um agravamento da crise econômica afegã, incluindo uma escassez de alimentos que levou o país à beira de uma crise humanitária. Milhares de afegãos já fugiram do país para escapar da crise e da violação dos direitos humanos e da privação das liberdades de mulheres e meninas.
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