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Lula não aceita desculpas de Ibaneis Rocha, diz mídia

© AFP 2023 / Evaristo SáO presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília (DF), em 2 de janeiro de 2023
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília (DF), em 2 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 09.01.2023
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O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não teria aceitado o pedido de desculpas oferecido pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), no domingo (8), após a invasão de bolsonaristas de prédios públicos em Brasília.
Em declaração no início da noite, o governador distrital publicou um vídeo nas redes sociais em que pede desculpas ao presidente brasileiro pelas falhas de segurança em Brasília que permitiram a invasão de manifestantes bolsonaristas. Na declaração, Rocha afirmou ser um "absurdo" querer culpar apenas uma pessoa pela situação.
Conforme afirmou o jornalista Valdo Cruz durante comentário na emissora GloboNews, Lula não teria aceitado as desculpas do governador. Segundo o jornalista, a negativa do petista teria ocorrido porque o governador teve acesso a informações para evitar as ações dos manifestantes. Uma intervenção federal na segurança pública do DF foi decretada por Lula.
© Foto / Agência Brasília / Paulo H CarvalhoGovernador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha é reeleito ao cargo em 2022
Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) é reeleito ao cargo em 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 09.01.2023
Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha é reeleito ao cargo em 2022
Ao longo da tarde do domingo (8), bolsonaristas invadiram e depredaram o interior dos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), das casas do Congresso Nacional e também do Palácio do Planalto. Além disso, os manifestantes entraram em confronto com a polícia local, que está sob suspeita de conivência com os atos.
Mais tarde, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que "danos gravíssimos" foram cometidos a prédios públicos e que houve uma "tentativa de golpe de Estado". Dino prometeu que prisões seriam realizadas em relação aos atos. Até o momento, cerca de 300 pessoas já foram presas em flagrante por envolvimento nos atos.
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