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Rússia pede que ONU e Cruz Vermelha pressionem Ucrânia a parar com tortura contra prisioneiros

© SputnikMilitares russos sentam-se dentro de um ônibus após sua libertação em uma recente troca de prisioneiros durante a operação militar da Rússia na Ucrânia, em local desconhecido na Rússia, 24 de novemebro de 2022
Militares russos sentam-se dentro de um ônibus após sua libertação em uma recente troca de prisioneiros durante a operação militar da Rússia na Ucrânia, em local desconhecido na Rússia, 24 de novemebro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.01.2023
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A comissária para os Direitos Humanos da Rússia, Tatyana Moskalkova, cobrou o Parlamento da Ucrânia, a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) a exigirem que o regime de Kiev pare de usar tortura contra prisioneiros.

"Exorto o Comissário do Parlamento ucraniano para os Direitos Humanos, o Comitê da ONU contra a Tortura, o Comitê Europeu para a Prevenção da Tortura, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha para exigir que o lado ucraniano cumpra imediatamente com a Convenção de Genebra de 1949, que proíbe a tortura, a violência e os atos degradantes à dignidade humana", disse Moskalkova.

O pronunciamento da comissária da Rússia foi divulgado no Telegram neste sábado (14).
Moskalkova disse que os parentes das tropas russas capturadas receberam imagens que mostravam violência contra os prisioneiros e ameaças de que os cativos seriam mortos se as pessoas por trás das câmeras não recebessem um resgate.
A comissária disse que está preparando um apelo ao chefe do Comitê de Investigação da Rússia, Alexander Bastrykin, sobre esses casos e expressou a esperança de que os soldados capturados fossem libertados.
Moskalkova participou pessoalmente do intercâmbio de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia realizado em outubro do ano passado. Todos os agentes russos libertados receberam assistência médica e psicológica necessária.
Soldados das forças armadas da República Popular de Donetsk (RPD) relataram em novembro que foram torturados e abusados ​​verbalmente por ucranianos.
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