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Suíça não descarta usar ativos russos congelados para ajudar Ucrânia

© AP Photo / Alastair GrantO presidente da Suíça, Ignazio Cassis, fala com a mídia durante visita ao premiê britânico, Boris Johnson, em Londres, 28 de abril de 2022
O presidente da Suíça, Ignazio Cassis, fala com a mídia durante visita ao premiê britânico, Boris Johnson, em Londres, 28 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 19.01.2023
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O ministro das Relações Exteriores da Suíça, Ignazio Cassis, não descartou a possibilidade de usar os ativos russos congelados para ajudar na reconstrução da Ucrânia.

"Estamos observando o desenvolvimento dos acontecimentos na arena internacional. Mas essa possibilidade não é descartada. Qualquer um que danifica, deve pagar", afirmou ao Switzerland Times, reconhecendo ao mesmo tempo que na Suíça não existe base jurídica para tal.

Anteriormente foi informado que a Suíça aderiu às sanções impostas contra a Rússia, incluindo a proibição de transportar itens vendidos acima do preço estabelecido.
O vice-chefe do Departamento de Informação e Imprensa da chancelaria russa, Ivan Nechaev, afirmou há algum tempo que a Suíça perdeu o seu status neutro.
O embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, Gennady Gatilov, por sua vez, enfatizou que o posicionamento da Suíça na Ucrânia afetou o papel internacional de Berna e afirmou que, após o início da operação militar especial russa na Ucrânia, a Suíça abandonou, de fato, o seu status de neutralidade para se colocar do lado de Kiev e dos seus patrocinadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Gatilov lembrou que Ignazio Cassis, enquanto presidia a Suíça (até o final de 2022), viajou a Kiev para expressar seu apoio ao regime ucraniano.
O diplomata, ao mesmo tempo, expressou a esperança de que a Suíça mudasse de posicionamento e apontou como um sinal positivo a recusa do país em exportar munições que podem acabar na Ucrânia.
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