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Especialista militar: todos preveem 'um final decepcionante para a Ucrânia'
Especialista militar: todos preveem 'um final decepcionante para a Ucrânia'
Sputnik Brasil
Um colunista no portal 19FortyFive analisou as entregas de armas anunciadas por países ocidentais a Kiev, sem encontrar o volume ou uniformidade suficientes. 20.01.2023, Sputnik Brasil
2023-01-20T15:22-0300
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O fornecimento de armas e equipamentos da OTAN não ajudará a Ucrânia a mudar o curso do conflito, apesar das expectativas do Ocidente e de Kiev, disse Daniel Davis, tenente-coronel do Exército dos EUA.De acordo com Davis, é um erro comparar a obtenção de novas armas com a forma como acontece nos videojogos, nos quais os jogadores podem facilmente e imediatamente usar armas poderosas, e que na realidade isso é mais complicado. É necessário treinamento e experiência completos para utilizar qualquer equipamento militar de forma eficaz, e o equipamento deve ser mantido de forma adequada e regular, caso contrário, mesmo as melhores armas terão pouca utilidade, sublinha a matéria.Andrei Koshkin, especialista militar e chefe do Departamento de Ciência Política e Sociologia da Universidade de Economia Russa G. V. Plekhanov, em comentários ao artigo, opinou que a Ucrânia exige do Ocidente um número tão grande de novas armas, que é impossível de fornecer, e que suas forças não são capazes de administrar."A 'fórmula de [comandante-em-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Valery] Zaluzhny' é bem conhecida: 700-500-300. Basicamente, me deem 700 veículos de combate à infantaria, 500 obuseiros e 300 tanques, e eu devolverei tudo à sua posição inicial em 23 de fevereiro de 2022. Estes são os desejos formalizados, que, segundo Kiev, deveriam resolver todos os seus problemas durante o conflito", sumarizou o analista.O especialista crê que ao Exército ucraniano falta tudo isso, e também a experiência em operar armas de alta tecnologia, e isso é reconhecido no Ocidente."Por isso, as Forças Armadas da Ucrânia não poderão virar a maré na linha de contato, e isto é o principal assunto do qual os especialistas militares nos EUA e em outros países ocidentais, e agora também os políticos, estão falando. Todos estão prevendo um final decepcionante para a Ucrânia", concluiu Andrei Koshkin.
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Especialista militar: todos preveem 'um final decepcionante para a Ucrânia'
Um colunista no portal 19FortyFive analisou as entregas de armas anunciadas por países ocidentais a Kiev, sem encontrar o volume ou uniformidade suficientes.
O fornecimento de armas e equipamentos da OTAN não ajudará a Ucrânia a
mudar o curso do conflito, apesar das expectativas do Ocidente e de Kiev, disse Daniel Davis, tenente-coronel do Exército dos EUA.
"Um estudo atento das armas propostas e uma compreensão completa de como funcionam os veículos blindados modernos devem atenuar as expectativas",
escreveu ele na quinta-feira (19) em um artigo no portal 19FortyFive.
De acordo com Davis, é um erro comparar a obtenção de novas armas com a forma como acontece nos videojogos, nos quais os jogadores podem facilmente e imediatamente usar armas poderosas, e que na realidade isso é mais complicado. É necessário treinamento e experiência completos para utilizar qualquer equipamento militar de forma eficaz, e o equipamento deve ser mantido de forma adequada e regular, caso contrário, mesmo as melhores armas terão pouca utilidade, sublinha a matéria.
Andrei Koshkin, especialista militar e chefe do Departamento de Ciência Política e Sociologia da Universidade de Economia Russa G. V. Plekhanov, em comentários ao artigo, opinou que a Ucrânia exige do Ocidente um número tão grande de novas armas, que é impossível de fornecer, e que suas forças não são capazes de administrar.
"A 'fórmula de [comandante-em-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Valery] Zaluzhny' é bem conhecida: 700-500-300. Basicamente, me deem 700 veículos de combate à infantaria, 500 obuseiros e
300 tanques, e eu devolverei tudo à sua posição inicial em 23 de fevereiro de 2022. Estes são os desejos formalizados, que, segundo Kiev, deveriam resolver todos os seus problemas durante o conflito", sumarizou o analista.
"Dizem então que Kiev vence. Mas hoje acontece que mesmo que você colete do mundo pouco a pouco, o que Ramstein-8 faz hoje, ainda não funciona. Em primeiro lugar, não é possível coletar tal número, [e] além disso, todas estas são armas e
mecanismos de calibre diferentes, que requerem manutenção especial e uma abordagem especial", disse Koshkin.
O especialista crê que ao Exército ucraniano falta tudo isso, e também a experiência em operar armas de alta tecnologia, e isso é reconhecido no Ocidente.
"Por isso, as Forças Armadas da Ucrânia não poderão virar a maré na linha de contato, e isto é o principal assunto do qual os especialistas militares nos EUA e em outros países ocidentais, e agora também os políticos, estão falando. Todos estão prevendo um final decepcionante para a Ucrânia", concluiu Andrei Koshkin.