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Lavrov: Ocidente armou Ucrânia para conduzir guerra híbrida contra Rússia

© Sputnik / Mikhail Voskresensky / Acessar o banco de imagensO chanceler russo, Sergei Lavrov, fala durante coletiva de imprensa após reunião com seu equivalente venezuelano, Carlos Faría, em Moscou, Rússia, 4 de julho de 2022
O chanceler russo, Sergei Lavrov, fala durante coletiva de imprensa após reunião com seu equivalente venezuelano, Carlos Faría, em Moscou, Rússia, 4 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.02.2023
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O chanceler russo Sergei Lavrov, durante conversações com o seu homólogo iraquiano Fuad Hussein, expos que o Ocidente preparou a Ucrânia para uma guerra híbrida com a Rússia, e os Acordos de Minsk foram necessários apenas para rearmar Kiev.
"Nós comentamos, a pedido do chanceler [iraquiano], o que está acontecendo em torno da Ucrânia, que o Ocidente vinha preparando durante anos para uma guerra híbrida contra a Rússia. Fornecemos exemplos concretos, que confirmam o propósito do colapso dos Acordos de Minsk, e que o fracasso foi a tarefa da Ucrânia e do Ocidente, tendo admitido publicamente todos aqueles que os assinaram, exceto o presidente [da Rússia, Vladimir] Putin", disse Lavrov.
"Assim nós fornecemos os fatos que dizem que o propósito de minar esses acordos era criar condições para o armamento da Ucrânia contra a Rússia e também destruir os direitos da população de língua russa do Estado ucraniano", acrescentou o ministro das Relações Exteriores da Rússia.
Anteriormente, o ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko, o ex-líder francês François Hollande e a ex-chanceler alemã Angela Merkel admitiram que os Acordos de Minsk eram uma manobra, não um desejo genuíno de alcançar a paz em Donbass.
Os Acordos de Paz de Minsk foram um cessar-fogo de 13 pontos e um acordo de paz assinado pela Ucrânia e garantido por Rússia, Alemanha e França, projetado para permitir que Kiev restaurasse seu controle sobre as regiões de Donetsk e Lugansk, em troca de autonomia constitucionalmente exigida.
Presidentes da Rússia, Vladimir Putin (E), de Belarus, Aleksandr Lukashenko (C) e da Ucrânia, Pyotr Poroshenko (D), durante conversações em Minsk  - Sputnik Brasil, 1920, 31.01.2023
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