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'Muito ruim': think tank holandês comenta continuação de empresas dos Países Baixos na Rússia

© Sputnik / Maria DevakhinaCliente com cartão bancário Mir usando ATM em centro comercial na Rússia, foto publicada em 3 de fevereiro de 2023
Cliente com cartão bancário Mir usando ATM em centro comercial na Rússia, foto publicada em 3 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 12.02.2023
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Muitas empresas holandesas importantes seguem contribuindo para a economia russa, um desenvolvimento que mereceu resposta de uma funcionária do Centro de Estudos Estratégicos de Haia, especializada na Rússia.
Várias empresas importantes dos Países Baixos seguem trabalhando na Rússia apesar das sanções aplicadas pelo país europeu e o resto do Ocidente, relata na sexta-feira (10) o jornal holandês De Telegraaf.
Empresas citadas como tendo reduzido suas atividades no país, mas ainda empregando "milhares de russos", incluem Unilever, Heineken, SHV, AkzoNobel e Philips.
"Isso é muito ruim. Estas são empresas holandesas e você esperaria que elas fossem transparentes a esse respeito. [...] Ao permanecerem ativas, estas empresas apoiam a economia russa e se tornam parte do esforço de guerra", disse Helga Salemon, especialista sobre a Rússia do Centro de Estudos Estratégicos de Haia, ao De Telegraaf.
A Unilever foi apontada como a mais importante companhia ainda no mercado russo, empregando cerca de 3.000 pessoas e produzindo "produtos essenciais" como detergentes e desodorantes. No entanto, esses produtos não foram incluídos nas sanções antirrussas.
Edifício do Ministério das Relações Exteriores da Federação da Rússa é retratado no centro de Moscou, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2023
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Bloomberg: investimento recorde ajuda Rússia a sobreviver às sanções
O banco ING, as multinacionais Philips, AkzoNobel, Shell plc e DSM, a cervejeira Heineken e a companhia de investimento SHV, afirmaram que reduziram suas operações na Rússia, ou estavam tentando as completar, enquanto a empresa de dragagem e de transporte de mercadoria pesada Boskalis e a multinacional Fugro declararam ao jornal que já não tinham "atividade empresarial significativa" na Rússia e na Ucrânia.
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