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Politico: Liz Truss declara que Reino Unido 'deveria ter feito mais antes' para combater Putin
Politico: Liz Truss declara que Reino Unido 'deveria ter feito mais antes' para combater Putin
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A ex-primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, ainda secretária de Relações Exteriores do país quando Moscou iniciou sua operação militar especial na... 21.02.2023, Sputnik Brasil
2023-02-21T11:14-0300
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A ex-primeira-ministra britânica argumentou que o Reino Unido deveria ter "feito mais antes" para conter a retórica do presidente russo Vladimir Putin e supostamente evitar a operação militar especial na Ucrânia. A ironia contida em suas palavras, no entanto, só reforça o fato de que foi Moscou quem chamou atenção para o descumprimento dos Acordos de Minsk — por parte do regime ucraniano — alertando o Ocidente de que tais ações levariam a Rússia a agir em defesa do povo do Donbass.De acordo com o Politico, Truss, que precisou renunciar rapidamente para evitar uma resposta ainda mais firme e negativa do mercado à sua breve gestão, falou em um debate na Câmara dos Comuns sobre a Ucrânia, algo que tem feito com maior frequência desde que deixou a liderança de Londres. A ex-primeira-ministra, que foi secretária de Relações Exteriores de Boris Johnson antes de sucedê-lo no principal cargo do país, afirmou que a notícia sobre a operação russa "chegou de forma inesperada". Por outro lado, os alertas de Moscou sobre o que acontecia na Ucrânia chegaram à ONU ainda meses antes de fevereiro de 2022, quando a operação teve início.Ainda segundo a posição de Truss diante do conflito ucraniano, as sanções ocidentais impuseram um custo econômico à Rússia, mas para ela, Kiev deveria ter sido autorizada a aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). De acordo com o Kremlin, ainda no mês de março de 2022, quando Rússia e Ucrânia estavam a algumas rodadas de chegar a um consenso para reestabelecer a paz, o então primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson viajou até Kiev, interrompendo qualquer contato entre os países desde então. Em sua fala, Truss instou o Reino Unido a fazer tudo o que puder para ajudar a Ucrânia a "vencer a guerra o mais rápido possível", incluindo o envio de caças, um ponto bastante controverso entre os países ocidentais. O Kremlin tem alertado o Ocidente repetidas vezes sobre a escalada das tensões envolvendo a Ucrânia em função do envio ininterrupto de armamento para o país, salientando que tais gestos têm demonstrado, cada vez mais, que os EUA e seus aliados estão diretamente envolvidos no conflito. Países como Brasil, China, Índia, México e Irã já demonstraram disposição para mediar as partes do conflito e evitar uma nova escalada. No entanto, os EUA e a União Europeia não ecoam a retórica da paz através do diálogo, mas sim através do endividamento da Ucrânia com o envio de empréstimos vultuosos para o Estado ucraniano e o constante envio de armas que só prolongam o conflito.
https://noticiabrasil.net.br/20230126/boris-johnson-acordo-de-cessar-fogo-da-ucrania-contra-donbass-em-2014-foi-imitacao-diplomatica-27218539.html
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Politico: Liz Truss declara que Reino Unido 'deveria ter feito mais antes' para combater Putin
A ex-primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, ainda secretária de Relações Exteriores do país quando Moscou iniciou sua operação militar especial na Ucrânia, afirmou ao Parlamento britânico que o Reino Unido deveria "fazer mais para combater Putin".
A
ex-primeira-ministra britânica argumentou que o
Reino Unido deveria ter "feito mais antes" para
conter a retórica do presidente russo Vladimir Putin e supostamente evitar a
operação militar especial na Ucrânia. A ironia contida em suas palavras, no entanto, só reforça o fato de que foi Moscou quem chamou atenção para o descumprimento dos
Acordos de Minsk — por parte do regime ucraniano — alertando o Ocidente de que tais ações
levariam a Rússia a agir em defesa do povo do Donbass.
De
acordo com o Politico, Truss, que
precisou renunciar rapidamente para evitar uma resposta ainda mais firme e negativa do mercado à sua breve gestão, falou em um debate na Câmara dos Comuns sobre a Ucrânia, algo que tem feito com maior frequência desde que deixou a liderança de Londres.
A ex-primeira-ministra, que foi secretária de Relações Exteriores de Boris Johnson antes de sucedê-lo no
principal cargo do país, afirmou que a notícia sobre a operação russa "chegou de forma inesperada". Por outro lado, os alertas de Moscou sobre o que acontecia na Ucrânia
chegaram à ONU ainda meses antes de fevereiro de 2022, quando a operação teve início.
Ainda segundo a posição de Truss diante do conflito ucraniano, as
sanções ocidentais impuseram um custo econômico à Rússia, mas para ela,
Kiev deveria ter sido autorizada a aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
"Fomos complacentes com a liberdade e a democracia depois da Guerra Fria", disse ela. "Disseram-nos que era o fim da história e que a liberdade e a democracia estavam garantidas e que poderíamos continuar vivendo nossas vidas sem nos preocupar com o que mais poderia acontecer", afirmou a ex-primeira-ministra.
26 de janeiro 2023, 23:15
De acordo com o Kremlin, ainda no mês de março de 2022, quando Rússia e Ucrânia estavam a algumas rodadas de chegar a um consenso para
reestabelecer a paz, o então primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson viajou até Kiev,
interrompendo qualquer contato entre os países desde então.
Em sua fala, Truss instou o Reino Unido a fazer tudo o que puder para ajudar a Ucrânia a "vencer a guerra o mais rápido possível", incluindo o envio de caças, um ponto bastante controverso entre os países ocidentais.
O Kremlin tem alertado o Ocidente repetidas vezes sobre a escalada das tensões envolvendo a Ucrânia em função do
envio ininterrupto de armamento para o país, salientando que tais gestos têm demonstrado, cada vez mais, que os EUA e seus aliados estão diretamente
envolvidos no conflito.
Países como Brasil, China, Índia, México e Irã já demonstraram disposição para
mediar as partes do conflito e evitar uma nova escalada. No entanto, os
EUA e a União Europeia não ecoam a retórica da paz através do diálogo, mas sim através do endividamento da Ucrânia com o envio de empréstimos vultuosos para o Estado ucraniano e o
constante envio de armas que só prolongam o conflito.